Ponderamos muito bem sobre a utilidade antropológica de desperdiçar tempo na edição videográfica desta suposta troca de presentes, muito fatela, realizada algures pelo Dez F. Contudo, e no máximo, serve para exemplificar tudo aquilo que não queremos, nunca, receber pelo natal! Muito menos aquelas hastes de rena ou aqueles óculos de massa! Cuidadinho! Arre…
Coisas soltas #029.
E à vigésima nona “coisa solta”, decidimos comentar… por vários motivos. Balanceando aquilo que fizemos em jeito de atividade, iniciativa e ou publicação aqui no Geopalavras, durante todo o ano, encontramos um duplo denominador, muito comum: as “nossas” meninas de Inglês.
De Londres a Bucareste, nos intervalos e poucas horas vagas, comungadas a esforço em prol do Erasmus do AEL, sentimos muita cumplicidade na repartição do trabalho, na troca de mensagens, no desenrasca, no inédito, nos momentos de “loucura hilariante”, no modo de estar perante os nossos parceiros europeus, ou na atitude e firmeza como foram / são as decisões de seleção de alunos.
Narcísicos apanhados na rede.
Às vezes, ficamos com sensação de andar a pregar sozinhos contra a absoluta perda de tempo do exercício da moda: coloco-foto-na-net-via-face-ou-insta-e-espero-pelos-comentários. Enfim! Mas, felizmente, há mais gente pregar contra o absurdo.
Numa reportagem publicada no JN, no passado dia 25, Hélder Bastos, diretor da Licenciatura em Ciências da Comunicação na Universidade do Porto, as redes sociais «trabalham para aumentar a dependência das pessoas à Internet através do prazer, da constante espera de "likes" e de comentários».
Ainda no mesmo artigo, assinado pela jornalista Ana Ferreira, pode ler-se que a dependência se torna mais grave quando alimenta o narcisismo. A adoração do eu e o fascínio pela própria imagem é constantemente alimentada pela "personagem" que criamos no perfil. Preocupante, no mínimo…
O que vale uma tempestade?
Desde início de novembro através de um projeto de denominação conjunto, o primeiro dos três países: Portugal, Espanha e França, a acionar um alerta laranja ou vermelho unicamente em relação ao vento, dá o nome a uma tempestade que se avizinhe. Desde a sua entrada seu vigor, a tempestade Bruno é a segunda batizada por Espanha; a primeira foi a tempestade Ana, ocorrida no início deste mês.
Antes daquele acordo, as tempestades, que equivalem à afetação do território por um sistema frontal, não eram batizadas. Assistíamos, então, à sua passagem, mas sem o seu registo de nomenclatura, pelo que eram facilmente esquecidas e confundidas.
As próximas, a acontecer, e segundo aquele acordo, terão os seguintes nomes: Carmen, David, Emma, Félix, Gisele, Hugo, Irene, José, Katia, Leo, Marina, Nuno, Olivia, Pierre, Rosa, Samuel, Telma, Vasco e Wiam. Ah! E não se confundam as tempestades com furacões, mais próprios de outras latitudes. Estes, há muito que têm nomes e não são fáceis e esquecer!
Fontes: IPMA / Jornal Público
Um breve roteiro pelo Natal da ESL.
Assentes no paganismo ou na moderna globalização, as decorações natalícias são a manifestação de uma tradição do mundo cristão ocidentalizado, moldado pelo povo. E se é irrelevante discutir o fundamento da data, astronómica, que a Igreja, à boleia da Saturnália e Brumália, festividades pagãs ligado nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano, soube adaptar, sem mudanças no espírito e forma, interessa a mensagem. A forma, é apenas um veículo de a perpetuar.
É sobre forma que este artigo brevíssimo artigo aborda, interpretando os diferentes estilos decorativos natalícios, que podemos encontrar na Escola Secundária da Lixa, neste Natal.
Shiuu do Xico!
As “férias” são também boas para colocar ideias em prática! E a melhor forma de o fazer, é desenhando-a teoricamente, expondo-a, aceitando criticas e sugestões, e só depois partir para o terreno. É uma forma de atuar que não cabe nas críticas de quem nos acusa de alergia aos papéis, que confirmamos. Mas, confirmamos porque os entendemos inócuos e redundantes. Basta assistir a monstruosidade de papelada que consomem tempo vital nas reuniões de avaliação, e fica tudo dito.
Ora, e sabemos bem que esta é a opinião de toda a classe docente; direções, incluídas. A diferença está na forma de reagir… Por isso, consideramos os planos individuais de transição, os programas educativos individuais, ou os relatórios disto e daquilo, como formalidades… para não dizer mais.
O mural do projeto Erasmus 17.19.
Há um pequeno espaço dedicado ao projeto multinacional Erasmus: Your rights are my rights - fighting discrimination and promoting equality. Nele, e amiúde, serão fixados materiais relevantes sobre o desenvolvimento do projeto e iniciativas que venham a realizar no seu âmbito.
Por agora, surge a fotografia dos 3 alunos que foram selecionados para viajar até Pisa, em Itália, após um imenso trabalho de criteriosa seleção, confinada à turma de 10º ano de Línguas e Humanidades. Contudo, é entendimento dos professores organizadores, que há possibilidade de alargar este universo, para os seguintes “voos” internacionais. Assim, se és aluno da ESL, e atento a estas novidades, fica atento.
Começa hoje o inverno.
Começa hoje o inverno no hemisfério norte. Pelas 16:28h, em Portugal Continental, a perpendicular da radiação solar com a superfície da Terra, atinge o seu valor máximo de latitude sul, Trópico de Capricórnio (a cerca de 23º, 27´ sul), num ângulo de 90º.
Ora, como é sabido, quanto menor o percurso da radiação solar através da atmosfera, maior é a quantidade de energia perdida devido à ação de três fenómenos: absorção, difusão e reflexão. Portanto, se a viagem for curta, menor é a camada atmosférica atravessada, dado o ângulo de 90º (neste caso no hemisfério sul); e menor é a probabilidade de ação daqueles fenómenos. Tal, resulta num valor de energia solar, recebido à superfície da Terra, teoricamente máximo.
O Vlad e a PeterPen!
O Vlad é a nossa última contratação! Adquirimo-lo na Roménia, e tem algo de mitológico! Habita, preferencialmente, o bolso da nossa mochila, mas também se deixa perder em muitas portas USB. Na verdade, o Vlad é um apaixonado…
Mantém-se umbilicalmente ligado à sua amada, a PeterPen, que guarda segredos terríveis: as notas de Natal dos alunos, 1001 formas de cozinhar bacalhau comprado no Lidl; o famoso manual de instruções de «Professores que não se deixam “engrupir” com fotos e comentários - em 5 lições», e ainda, apontamentos e dúvidas existenciais, sobre como lançar faltas de alunos e voltá-las a anular, sem súplicas, no Agrupamento de Escolas da Lixa.
Sapatilhas.
Adoramos dizer s-a-p-a-t-i-l-h-a-s. Dizemo-lo mesmo sem ser útil, aqui e acolá. São também um dos nossos “fetiches” fotográficos. Fotografá-las gastas e coçadas, na moda, portanto, é um delírio que poucos compreendem. Mas, vamos tentar explicar.
Antes de mais, a delícia do vocábulo! Bem próprio de uma região que nos marca, ouvir pronunciá-lo, incute-lhe valor identitário e identifica a raiz da pessoa. É confortável; é como viajar em mar estrangeiro, e de repente ouvir português! Por outro lado, a sapatilha é sinónimo de uma atitude perante o formal, que dificilmente ocupa lugar, e nem faz falta na concretização de quase tudo; até casar…
Que o digam as nossas “hospedeiras de bordo do Aeroporto Internacional”, agora diz-se assistentes de bordo… cujas sapatilhas da fotografia serviram de plano B ao calçado que magoou os pés e faz bambolear das pernas. Com a alternativa calçada, nem por isso o profissionalismo, e atitude, foi beliscado. Permaneceu e fez-nos orgulhar da iniciativa!
Um esforço de pessoalização.
É um reparo constante, dentro e fora da escola: o rosto raramente surge e mantém-se por detrás das publicações, fotografias e vídeos. É um pouco ao arrepio que o fazemos, sobretudo nestes tempos de ultra exposição, quase obscena; é uma coisa “old school”, herdada dos Peanuts ou dos filmes iniciais do Spielberg, onde os rostos barbados e a voz grossa, ou até salto alto, dificilmente surgiam. E quando isso acontecia, eram sempre vilões e malfeitores de todo o tipo!
Ora, estamos em crer que não somos exemplo destes últimos (exceto, a dar notas, dirão alguns…). Isto, porque a nossa primazia é outra, e vai de acordo com o lema do Geopalavras, que aqui relembramos: “[…] é um sítio de divulgação geográfica, científica, cultural e artística, que se expressa através de inúmeros projetos. É um sítio de convergência de saberes e sensibilidades, feito por alunos e coordenado por professores».Tu cairás!
O toque profético do título deste artigo assenta perfeitamente, e por analogia, às notas que pretendemos atribuir em pauta, no final deste período. Por outras palavras, ou aprendes, mesmo devagar, mas com persistência e método, ou cairás!
Mas, há mais. No rinque da aprendizagem, quem não se submete à liça, perde tempo e oportunidade. Foi assim a patinar, e assim foi com a opinião sobre o desempenho a Geografia A, durante os últimos meses: ficamos sós, a olhar para o carrocel das notas. Paciência!
O simbolismo de uma época.
Seria bom que nas frenéticas compras dos próximos dias, tivéssemos em conta o simbolismo do ato. Deverá, dizemos nós, representar apenas «a experiência de uma alegria, que sendo humana não se reduz a nenhuma realidade deste mundo [e deste modo] Talvez percebamos de novo o que queremos dizer uns aos outros quando nos saudamos, desejando “Bom Natal”».
Fonte: homilia de D. José Policarpo, na noite de Natal de 2009.
Aeroporto Internacional.
Nos dois últimos dias, tivemos um belo de um Aeroporto Internacional, com balcão de check-in e verificação de passaportes, imagine-se… montado mesmo, mesmo, ao lado da sala de arrumos do material de limpeza da Secundária da Lixa… Muito glamour, portanto!
Ora, mas se o espaço não foi propriamente iluminado, facto crónico por aquelas bandas, a nossas “super-jeitosas-assistentes-de-bordo”, compensaram a falta de luz! Foram radiantes, contagiantes, e receberam, com um enorme profissionalismo, os passageiros que tinham ao seu dispor 8 viagens gratuitas: 4 para destinos quentes, e as restantes para belas paisagens geladas.
Os assistentes de bordo, por sua vez, trataram com um louvável estoicismo, de toda a parte técnica, que foi das fotografias à sua edição, passando pela incontornável de “chamada de voo” de aeroporto. Por falar nela; acaba de anunciar que as fotos da atividade estão disponíveis para “recuerdo”, clicando na imagem! Já os postais, ficam disponíveis para a próxima semana.
Um novembro que não foi novembro.
Estamos em meados de dezembro, e a nossa análise climática mensal tarda. Novembro passado, pela média de temperaturas (14,6 ºC) registada, e volume de precipitação (25,4 mm), semelha, na primeira variável, a um início de março e, na segunda, a junho. De facto, novembro não foi novembro, muito pela ausência de precipitação, mas também pela humidade relativa do ar, que rondou o valor médio de 16,9%: absolutamente estranho para um mês de pleno outono, por vezes o mais chuvoso de todo um ano climatológico.
O Sumol de ananás e a bola de berlim.
Está uma bela de uma tarde para editar artigos deste calibre… Há cerca de uma semana atrás, via Classroom, desafiamos alguns incautos, com o seguinte: “Quantas cabeças cabem num chapéu da Roménia?”. As respostas, embora poucas, até porque nunca há muito tempo para a ousadia e ou imaginação latente, deixaram-nos a pensar, no mínimo…
Na verdade, todas as respostas que surgiram no fórum, em jeito de resposta e contra resposta, são vencedoras do desejado prémio, enquanto durar… e versam assim:
- Ao fim de horas e horas… a fazer contas e mais contas, cheguei à conclusão que dependendo do tamanho do chapéu, depende também quantas cabeças cabem dentro dele. Assim, e até porque as cabeças não têm todas o mesmo tamanho, quem for cabeçudo não cabe no chapéu, mas para "cabeças de periquito", sobra mais de meio chapéu. – Alícia Medeiros.
- Bom, como não foi especificado a qual os animais ou coisas a que tinha que pertencer a cabeça... Posso considerar que, mais coisa menos coisa, 12 triliões de cabeças de formigas cabem num chapéu da Roménia! Mas, para provar que estou certa, recomendaria testar esta minha teoria! Alguém se oferece? – Sofia Francisco.
- Cabem todas as cabeças do mundo menos aquelas que não têm a criatividade e iniciativa de o experimentar. – Ana Marques.
Pessoas que se revelam.
Costuma-se dizer que as pessoas se revelam, prestam-se, ou não, em viagem. É uma bela de uma verdade. A novidade, própria de uma visita de estudo que se preze, constitui-se como um dos seus principais argumentos, e leva à forçosa interação dos participantes com o meio e com quem acompanham. E é na adequação dessa interação, que a viagem, a excursão, ou aquela, constitui um excelente exercício de revelação pessoal.
Isto tudo, a propósito da Cidade do Porto, pelo Natal, que visitamos ao longo da tarde e noite, da passada sexta-feira, dia de feriado religioso e de aparição de uma chuva há muito ausente. Não obstante esta última, mantivemos o programa e, debaixo de um longo chuvisco, percorremos a Foz e caminhamos da Boavista até à Baixa. Durante a passada ligeira, rimos, observamos, ouvimos, trocamos opiniões, brincamos, aprendemos e, acima de tudo, revelamo-nos, uns aos outros.
Houvera uma visita de estudo no início de cada ano letivo, para cada turma e respetivos professores, que muito dos problemas de disciplinares e até pedagógicos, seriam bem mais fáceis de sanar e superar.
Selecionados para viajar até Itália.
Estão finalmente encontrados os três primeiros alunos, selecionados para viajar no âmbito do programa Erasmus+, ao qual o A.E. Lixa está afeto. A Ana, a Inês e o Pedro, foram selecionados por um processo que contemplou: uma avaliação entre pares (55%), uma entrevista realizada por três professores (15%) e uma classificação dos resultados académicos, obtidos até ao momento da publicação destes resultados (30%).
São três excelentes alunos, multifacetados, polivalentes e com atitude. A par de outros, excelentes também, provaram muito e merecem este desejado “prémio”, que se irá concretizar na breve pausa do próximo Carnaval, em Pisa e Florença (via Milão), em Itália, obviamente.
Mais do que uma mera viagem, esta semana, que terá organização de uma escola técnica, ITIS Leonardo Da Vinci, em Pisa, marcará indelevelmente as suas vidas. A experiência absorvida, que por certo trarão para Portugal, e sobretudo para uma cidade pequena como a Lixa, será também importante, porque contagiante, porque prospetora de horizontes que se querem bem superiores.
Tempos de decisão.
Estamos quase no final do primeiro período de aulas e é tempo de tomar decisões. É um tempo frio que, convenientemente, provoca o recato do espírito, útil no balanço académico do período. Aproveita-o, pois se não souberes mentir a ti mesmo, terás respostas às tuas inquietações vocacionais, se calhar pouco confortáveis, mas realistas e até determinantes na tua vida futura.
Se encontrares respostas, daquelas duras, que te coloquem longe do conforto da rotina dos últimos meses, das novas amizades entretanto travadas, e do constante ajuste ao ritmo dos professores, não te importes, avança! A vida é feita de ruturas, quase sempre benéficas, que a prazo dão, no mínimo, experiência de vida.
Uma nova turma e um novo curso, por esta ordem, pois já te conhecemos… não significa a perda de amizades, muito pelo contrário, há normalmente um reforço das mesmas, com o acréscimo de novidades que poderão cruzar (e agora com sentido). Por outro lado, e não menos importante, com novas disciplinas e conteúdos bem mais definidos, e a ti ajustados, começas finalmente a percecionar o teu futuro. Ou seja, em vez de estares “por estar”, adquires um objetivo que determina o teu esforço e empenho. E acredita, este último pormenor, faz toda a diferença.
O chapéu da Roménia.
Trouxemos um chapéu da Roménia! Veio na mala, no avião, e teve a intenção de fazer lembrar… todos aqueles que o ousaram usar. É moda, é recordação, e também muito mais do isso; é, na verdade, aquilo que cada rosto decidir. O chapéu pode ser protetor, pode intimidar, esconder ou deslumbrar. O nosso é da Roménia, o resto, é conforme calhar…
Os ninhos em novembro.
Fomos visitar os nossos ninhos, agora que a folha se despediu das folhosas. Tínhamos a ténue esperança de neles encontrar inquilinos, mas tal não nos pareceu, pelo menos, durante o breve espaço de tempo que levamos a fotografá-los. Quem sabe, se as aves invernantes, que eventualmente os poderão ocupar, ainda não os tenham descoberto!
O desafio.
O Classroom tem-nos surpreendido! Recentemente, vimos uma espécie de coisa sonhada a nascer por ali: a decoração de uma árvore de natal de uma certa sala, alimentada por comentários e sugestões bem mais brilhantes do que qualquer enfeite possível.
Delicioso, portanto, tal como algumas das várias composições que responderam ao tema / desafio: “Atitudes perante um mundo muito difícil”, que tinha como premissa um poema de José Gomes Ferreira. Passamos a transcrever três delas, que destacamos, entre as várias que nos fizeram sorrir.
- Inês Lopes, 10ºC.
Todos temos um sonho…
Um sonho que está na profundidade dos nossos desejos, que sussurramos baixinho, de tão inalcançável que este parece ser. Todos temos a vontade de ser bailarinos ou médicos bem-sucedidos, incríveis cantores… Todos temos o insaciável desejo de sermos reconhecidos, que se lembrem da nossa existência… E este desejo “nasce” à medida que vamos crescendo e vendo as celebridades a passearem-se na televisão, aqueles juízes cheios de dinheiro…
O Canal da Igreja, os Beatos e a Árvore.
Lá para as bandas do sombrio corredor C1, já é natal! O efusivo Canal da Igreja, basicamente constituído por elementos femininos do 10ºF, e que não rejeita novas adições faroleiras, pelo contrário, arrebanhou o concorrente de género oposto, o Canal dos Beatos, e a foto deu-se! Bela e aconchegante!
A dinâmica da atmosfera.
Uma das possibilidades de visualizar a dinâmica da atmosfera, é observando tudo aquilo que é transportado pelo vento: aerossóis (tais como os ventos poeirentos do Sahara), fumos (decorrentes de incêndios florestais) e até a movimentação das correntes marítimas, decorrentes da força de atrito exercida pelo vento na superfície oceânica.
A compreensão do comportamento destas intrincadas, e complexas, variáveis, entre outras, permite traçar padrões de comportamento atmosférico, que nos ajudam nas previsões meteorológicas e ou elaboração de modelos climáticos.
O fantástico vídeo que foi publicado no passado dia 13 de novembro pela NASA, e usa informação de satélite, combinada com modelos matemáticos, numa simulação computorizada. O resultado é fascinante, mas assustador.
Fonte: NASA Goddard
O Porto pelo Natal.
Vamos ao Porto, pelo Natal, e não vamos visitar museus, exposições, e outras coisas importantes. Vamos simplesmente ao bulício que o comércio da Baixa provoca na cidade, sobretudo nesta época do ano. Levamos alunos, o motivo, e uma grande equipa de professores, para cumprir um importante objetivo: entender a cidade.
Trata-se de uma visita de estudo definida no Conselho de Turma do Curso de Línguas e Humanidades, aprovada superiormente, que se realizará no próximo dia 8 de dezembro. Tem partida junto da ESL, pelas 14 horas, e um regresso ao mesmo local pelas 23.30h.
Your rights are my rights.
O tema do nosso Erasmus+, aborda a questão das desigualdades : "your rights are my rights, fighting discrimination and promoting equality”. É, na verdade, um assunto transversal a qualquer sociedade, moderna ou clássica, pobre ou rica. Não há sociedades perfeitas.
Portanto, o tema é suficientemente abrangente, e permite partir das questões de género à questões da raça e ou credo religioso. A sua amplitude traça liberdade nas ações que pretendemos desenvolver, de mão aberta ao próximo.
Critérios de seleção.
Já tínhamos publicado no Classroom os critérios de elegibilidade e seleção dos alunos participantes nas várias viagens do programa Erasmus+. Mas, pela necessidade de dar continuidade à transparência do enorme processo implícito, aqui fazemos, também, a publicação dos mesmos. Serve como consulta e base de trabalho para quem quiser partir à aventura do “mar da papelada e pormenores de toda a espécie”.
Deixem-nos desabafar. Ouvimos, nestes últimos dias, e após a nossa chegada de Bucareste, muito deste género: “-Que tal as férias?” ou “Ah! Viagens, sim senhor…”. Entendemos…, mas há quem não entenda e, para tal, ficam uns números:
Um futuro à espera de formação.
Esta notícia, que nos foi enviada por uma atenta diretora de turma, refere uma dificuldade nacional, outrora sazonal: a falta de funcionários para trabalhar no setor da hotelaria e afins, sobretudo na época alta. Neste momento, e com a crescente vaga turística, o facto já não se confina ao verão e surge durante todo o ano.
Ora, num país onde o desemprego ainda existe subsiste, esta oferta demanda de recursos não é, no mínimo, contraditória? Não! E explica-se pelos baixos salários, e horários de trabalho pouco ortodoxos, pagos e praticados pelos empresários deste setor, que se refugiam na não formação dos funcionários. Daí a necessidade de formação para elevar salarialmente esta área e, consequentemente, mexer com a economia nacional.
Segundo o Pordata, de 2001 para 2016, o país passou de 51 mil para 59 mil funcionários a trabalhar neste crescente subsetor, mas, há ainda muito a fazer. Sobretudo na formação de uma imensa juventude, que quer partir para este mundo.
Um anticiclone mal estacionado!
O Sr. Anticiclone que estacionou no Golfo da Biscaia, há muito que devia ter viajado para latitudes bem mais meridionais, deixando a “porta aberta” à passagem das superfícies frontais e consequentes chuvas atlânticas. Ora, dada a sua posição e função “repelente” daquele senhor, não se vislumbra chuva no horizonte, pois o vento sopra de este / sudeste, ausente de humidade, portanto, não se proporcionando as condições para a formação de nuvens orográficas ou até convectivas (sim, vistas as temperaturas, até as convectivas consideramos…).
Mais, a temperatura diurna tem atingido valores escandalosos para esta altura do ano, segunda metade do outono, e as noites e manhãs surgem frias, dado o inexistente efeito de estufa provocado pelo ausente teto de nuvens. É, literalmente, aquilo que se verifica num deserto quente. Ai!
Errem e corrijam-se, é correto!
Há dias, conversávamos com alguém que dizia, a propósito da escrita, que na dúvida, não arriscava com medo de errar. Tratava-se de uma conversa banal, daquelas que se tem durante os apressados intervalos da manhã, e à partida, igual a tantas outras. Mas, ficamos a pensar.
Há uma coisa que nos ensina: errar. Fazemo-lo, erramos precavidamente, mas sem medos, pois a correção do mesmo faz-nos refletir, corrigir e aperfeiçoar. É assim que damos aulas, dinamizamos iniciativas ou, num registo diferente, escrevemos, cozinhamos, jardinamos, e até editamos fotografias e vídeos. Há, na verdade, uma associação obvia entre a curiosidade produtiva, e o erro necessário à sua satisfação. E neste sentido, nós somos muito curiosos. Portanto, sejam curiosos, errem e corrijam-se, é correto!
An experience the size of Europe.
We decided to follow the photographs of the teachers' meeting held in Bucharest under the Erasmus Project "Your rights are my rights, fighting discrimination and promoting equality" with the daily reports (corrected in some details and spelling mistakes) published in the “Classroom”. Through this platform, we continuously interacted with the students and other teachers from this class. The video will follow in a few days.
If there is something exciting and promising to take from all these moments of the Erasmus international meeting of teachers is to realise that, without exception, everyone knew how to laugh! The wise ones say that the laughter of a baby is the first proof of his intelligence. We believe it.
That’s why, despite cultural differences, laughter, among other "values" and feelings, are universal and deeply socializing. Therefore, the need for laughter; therefore, the union of the whole team in such a short time. One of these days, we'll be together again!
Nota: tradução realizada pelas Professoras Célia Vaz e Paula Correia, de um texto publicado no passado dia 11 de novembro 2017, a propósito do encontro inicial de professores do Projeto Erasmus +, onde o A.E. Lixa está integrado.
Uma experiência do tamanho da Europa.
Se há algo feliz e promissor a retirar de todos os momentos do encontro internacional de professores do projeto Erasmus, no qual estamos integrados, foi constatar que, sem exceção, todos souberam rir! Dizem os entendidos, que o riso de um bebé, é a primeira prova da sua inteligência. Acreditamos.
Por isso, e não obstante as diferenças de cultura, o riso, entre outros “valores” e sentimentos, são, no modo de os expressar, universais e profundamente socializantes. Daí, a necessidade do ato, daí a união de toda a equipa em tão pouco tempo. Num destes dias, estaremos juntos novamente!
Roménia.
Decidimos acompanhar as fotografias do encontro de professores, ocorrido em Bucareste a propósito do Projeto Erasmus «Your rights are my rights, fighting discrimination and promoting equality», com os relatos diários (corrigidos em alguns pormenores e lapsos ortográficos) publicados no Classroom. Através desta plataforma, e em permanência, interagirmos com os alunos e restantes professores do Conselho de Turma. O vídeo segue dentro de dias.
Aquilo que não choveu em outubro.
O mês de outubro de 2017, registou o valor de precipitação total mais baixo, face aos períodos homólogos, e partir do ano de 2012. Se o valor do mês de outubro de 2016, com 114 mm ocorridos, já demonstrava um valor bastante inferior à média (então de 168,2 mm), o valor de precipitação deste findo mês de outubro, 66,2 mm, desvia-se da média atual (151,2 mm) em 85 milímetros.
Em termos relativos, a precipitação do mês de outubro deste ano, representa, no total de pluviosidade medida nos meses de outubro desde 2012, um valor de 7%. Longe do registo de 2013, 26%, quando choveu cerca de 3 vezes mais. Em relação ao mês de outubro do ano passado, já então muito seco, choveu no deste ano, cerca de metade.
Livro de Bruxarias - volume 2.
Já no primeiro volume desta finda série de feitiços e bruxarias, havíamos enfrentado muitas dificuldades na seleção das fotos obtidas na ESL sobre o tema. Na verdade, a força da fotografia, que alimenta as redes sociais, parece não perder força, e ocupa lugar cimeiro perante outros formatos digitais.
A prova-lo, está o “jeito” fotogénico que a/os “protagonistas” incutem nas fotografias temáticas, fruto do treino proporcionado por centenas de “selfies”.
Mas, claro está, e sem figuras de estilo, que a beleza das nossas meninas do F, qual Cinderelas, e em ambos os volumes, ditam quase tudo; o resto, compõe-se de juventude, uma certa loucura e fotogenia... Belíssimas! E as fotos também…
Equipa «Erasmus da Lixa».
Estamos prestes a abalar para a Roménia, mais concretamente para a cidade de Oltenita, situada nas derradeiras margens do Danúbio, e a 50 quilómetros da capital, Bucareste. Ali, e há muito tempo, como é preceito nestes projetos, marcamos encontro com os nossos parceiros internacionais.
Na bagagem, e para além do Vinho do Porto e um bordado da Lixa, levamos uma foto de família e vídeo, assim para o “modernaço”, que nos apresenta enquanto escola e cidade, e que com um certo orgulho, porque muito abrangente e colaborativo, agora publicamos.
Mas, deixem-nos acrescentar dois pensamentos. O primeiro é para os alunos: este intercâmbio vai marcar, indelevelmente, os seus caminhos enquanto estudantes, mas sobretudo enquanto pessoas que se querem do mundo, das quais esperamos e desejamos um “muito qualitativo”. Que a experiência os marque e que com ela sonhem em fazer coisas; e que essas coisas sejam criativas e também marcantes.
Os caretos num mundo global.
Saltou-nos à vista as belíssimas máscaras que decoram o pequeno hall de acesso à Direção da ESL. Estão ali a propósito da quadra de finados, que nos traz um saboroso dia feriado, é bom não esquecer, e quem sabe, cumprem também uma função repelente que, na Direção de uma escola, é como quem diz: “chega para lá professor queixinhas ou pedinchão e arruma para canto, aluno arruaceiro”.
Mas, não obstante o delírio que estas coisas sempre nos provocam, e voltando ao que na verdade queríamos dizer… a abordagem da autora, a Professora Fátima Carneiro, vai buscar obvias referencias aos caretos transmontanos. Há aqui, portanto, um belíssimo exemplo do modo como a cultura funciona: por contágio. Se assim não fora, não teríamos música nem fotografia, e este artigo, provavelmente, não seria escrito; pelo menos desta forma.
Alinhamento auspicioso.
Foi finalmente tirada a fotografia de “família” da Equipa Erasmus do AEL! Como é fácil de constatar, incluímos toda a gente, mesmo aquela que não pôde estar presente. Tratou-se de um momento “muito, muito bonito. Superlindo!”. Foi, inclusivamente, choroso também, tendo marcado o coração de toda a gente…
Ora, a fotografia descreve-se assim: 31 lambisgoias do dez C; “as 25 ovelhas”; o convidado especial: o Mefistófeles; o pessoal da Pandilha (a Matilde, o Tiago e a Beatriz); os girassóis; o ninho; os professores organizadores de todo este motivo (que lá arranjaram um breve tempo livre, por entre as toneladas de papelada diária de burocracia financeira); e alguns dos professores do respetivo Conselho de Turma, pescados no Classroom. Ah! A Samanta mandou beijinhos! Tudo muito bonito!
Nota: foi corrigida a imagem a 29 de outubro de 2017.
Livro de Bruxarias - volume um.
Rimo-nos muito com o endiabrado resultado fotográfico deste primeiro volume de bruxarias, aplicadas por bruxinhas e magos do Dez F, aos incautos transeuntes do átrio da ESL. Inocentemente enfeitiçados, alunos professores e funcionários foram capturados e fotografados esbugalhadamente, tal como as imagens comprovam, pela primeira equipa do T.A.R., essa “escola” que também ensina “criatividade necessária”.
A atividade teve e tem o alto patrocínio do respetivo Conselho de Turma, os magos tutores, o Grupo de Disciplinar de Inglês, onde as magas superiores, Professora Fátima Carneiro e Maria José, trataram da decoração Anglo-Saxónica e a maga superior, Professora Margarida Carvalho, da decoração Hispânica.
Uma fórmula de sucesso.
Daqui a uns anos, este regozijo vai parecer anacrónico, porque comum, e na verdade, o Classroom não é um assunto novo aqui no Geopalavras. Já aqui o destacamos, por adivinharmos muito do seu potencial, e agora, que segue embalado ao ritmo do conteúdo das várias disciplinas, com tarefas, alertas, “TêPêCês”, e coisas de interesse, ou não, está na altura de fazer um pequeno balanço. Isto, até porque prometemos realizar uma espécie de micro formação sobre a plataforma, a quem interessado, com base na experiência adquirida.
Comecemos pelos números. Pegando no exemplo da turma 10ºC, cujos alunos, como era de esperar, absorveram perfeitamente a tecnologia, temos 31 alunos inscritos (a totalidade da turma), 5 professores e 6 encarregados de educação, até ao momento.
Arte e muita sensibilidade!
A escola, as escolas, conta com muitas “formiguinhas” dos mais diversos tipos: obreiras e de eventos, ou mais encafuadas nos seus papeis, gabinetes, mas que também de extrema importância, determinante até, ao bom ao funcionamento da escola. Sobre estas últimas, falaremos num destes dias.
Hoje, a “formiguinha” é das primeiras, daquelas que fantasiam a escola com a magia da época. É do inglês, mas das artes. Trata-se da Professora Fátima Carneiro, cuja voz é a tão meiga como é o seu trato dos materiais aparentemente sem valor, mas que ganham vida por altura do Halloween, do Natal, da Páscoa, alimentando, afinal, a necessária perpetuação da memória cultural deste embrião de sociedade. A entrevista foi com ela, na Biblioteca da ESL.
Repensar o território com mapas.
Quando o planeamento é discutido em Portugal, não é sustentado devidamente em mapas, modelos ou fotografias (Valle). As questões e leis jurídicas, a economia local, a política e os programas sociais, impõe-se perante aquela base. E se estas são uma peça chave na forma como deverá, “inteligentemente”, ser lido o território, a base deverá ser o ponto de partida, fornecendo uma visão de conjunto inultrapassável.
Num contexto de repensamento do território, muitas perguntas que se levantam, e decisões que se venham a tomar, não podem ser encaradas apenas com recurso a números e estatísticas. A convicção, as ideias e as políticas são importantes, mas, inócuas, se desprovidas de uma visão de conjunto que só a Geografia consegue criar através do mais querido dos seus instrumentos, o mapa.
Fonte: Urbanismo Portugal – Daniel Casas Valle.
Adoramos os nossos barbeiros!
Se resta alguém genuinamente portuense, sem sequer lá ter nascido, definitivamente teremos de incluir os nossos barbeiros, o Sr. António e o Sr. Fernando, dois irmãos, o primeiro, benfiquista, daqueles que assina a BTV e vai ver a bola para o café, e o segundo, portista doente, que nem no café consegue ver a bola.
Na verdade, não faltam barbeiros! Há, como os cafés do mata-bicho, um em qualquer ajuntamento de casas que se preze. Trata-se de uma questão de brio paroquial, saber que podemos contar com o barbeiro da terra. Afinal, é ali que tudo se sabe e conta, da bola às eleições, dos desaguisados familiares ao preço da “gasópia”.
O desejado mapa do nosso Erasmus!
Antes das clicares nas figurinhas, lê lá com atenção: Erasmo de Roterdão foi um estudioso holandês que, há cerca de 500 anos, viajou a pé, a cavalo, e provavelmente até de burro, por toda a Europa, inclusivamente Portugal!
Adquiriu muita experiência, estabeleceu e absorveu cultura e, já próximo do final da sua vida, escreveu aquela que se tornou na sua obra mais marcante, um livro! Chama-se «O Elogio da Loucura», e trata-se de um ensaio onde a loucura «aprecia a auto-depreciação, e passa então a uma apreciação satírica (um gozo disfarçado) dos abusos supersticiosos da doutrina católica e das práticas corruptas da Igreja Católica Romana». Muito salgado para a época, né?!
Bom, mas vamos ao que interessa, ou melhor, ao que TE interessa! Capiche? (como te compreendemos…). Como sabes, o nosso agrupamento está integrado num projeto vencedor e multinacional, cujo tema é: your rights are my rights – fighting discrimination and promoting equality.
A seu propósito, vamos ser acolhidos nos países e cidades descritos no mapa acima publicado, sendo que em 2019, pela primavera, vai-nos tocar a nós, acolher os nossos parceiros europeus, na nossa escola(s) e casa. Será uma semana de hospitalidade e integração, basicamente falada em inglês…, onde os alunos romenos, húngaros, franceses, cipriotas e italianos, terão tutores: tu mesmo!
Desporto, pela igualdade de género.
Será possível que a velocidade de cruzeiro que século tomou, não tenha sido suficiente para atenuar as desigualdades de género? Infelizmente, conhecemos a resposta, e a UEFA também. Com uma interessante campanha «que visa transformar a perceção existente sobre o futebol feminino e encorajar mais raparigas a abraçarem a modalidade», aquele organismo europeu, tenta democratizar, no género, a prática da modalidade.
Ora, adoramos um dos vídeos realizados sobre aquele propósito, que, numa linguagem específica, incentiva um publico alvo e promove virtudes: raparigas entre os 13 e os 17 anos sobre benefícios psicológicos, físicos e emocionais da sua prática.
E, imagine-se, se o futebol feminino estivesse ao nível do voleibol, do ténis ou atletismo feminino, só para mencionar desporto, ou num grau de equivalência ao brilhantismo imbatível, que as mulheres demonstram nas mais diversas áreas da sociedade. E sabemos do que falamos…
Cosmopolitismo.
Há uma máxima oriental, já por aqui usada a este propósito, que diz que o caminho vai-se fazendo, caminhando. Vamos diretos ao assunto: há visitas de estudo que se moldam aos objetivos; há outras, como as edições dos Sábados Diferentes, onde os objetivos se vão recriando em função de um tema.
Acreditamos nesta forma diferente de centrar aquilo que se pretende de uma saída de campo, que faz do terreno conhecido, e do precavido improviso, uma constante adaptação. Com esta fórmula, consegue-se o equilíbrio entre os participantes, o meio e as condições logísticas.
Repare-se, tínhamos um tema: o cosmopolitismo, mas não propriamente um caminho. E se o primeiro foi literalmente absorvido pelos nossos sentidos, ora no toque fácil, consequência do autentico “carnaval” fora de época que se vive atualmente nas ruas do Porto, ora pela audição do linguajar indecifrável de tanta gente do mundo, o segundo foi-se fazendo…
Em suma, o Sábado Diferente deste dia 14 de outubro conciliou aquilo em que acreditamos: seis professores, oito alunos esforçados, encarregados de educação felizes, e uma profunda absorção cultural ao caminhar, ao deitar na relva, ao parar para fotografar. Muito simples e rico! Ah! E por termos gostado, redobramos a aposta que contará com mais uma edição similar, em breve, para aqueles que não puderam participar nesta.
Projeto 2: o país em números demográficos.
O segundo projeto da iniciativa: Geografia na Rua, vai dar a conhecer alguns valores demográficos do nosso país, no recinto da ESL. E importa muito esta ação, quase em jeito de alerta, quando se sabe que, a cada ano, o declínio do crescimento natural cresce a um ritmo acelerado, provocando um preocupante duplo envelhecimento, pelo topo e pela base, na estrutura etária da população nacional.
Por outro lado, vamos também realçar o perfeito desequilíbrio da distribuição demográfica, e de recursos, num território de pouco mais de 90.000 quilómetros quadrados, com um “mar” imenso que ainda não sabemos explorar. Vamos, assim, provocar, expondo graficamente estes dados, dando sentido à Geografia.
Breve filme: uma aparição chuvosa.
Ei-la, a chuva! As previsões da evolução do estado de tempo para os próximos 3 dias, apontam para uma mudança na direção do vento no território continental, de E para S / SW, consequência de uma baixa pressão subtropical, que se prevê "vencer” a alta pressão que estacionou ao largo da Península, e foi originária do calor e tempo seco das últimas semanas.
A chuva prevê-se de curta duração, atingirá os Açores já hoje (dia 14), e o território continental, pela madrugada de segunda-feira, mantendo-se, pelo menos, até dia seguinte, 16 de outubro. Infelizmente, é caso para celebrar.
O estado de tempo que custa a passar.
Não fora o calendário, diríamos estar em pleno mês de julho ou agosto, tal é o estado de tempo que se faz sentir. A temperatura média de outubro, calculada pela estação meteorológica da ESL até às 22:30h do dia 11, registava um valor de 24,5ºC. Um valor próprio do verão, e não de um mês onde a chuva é por norma abundante.
O vento de leste, consequência do “estacionamento” de um anticiclone centrado no território Atlântico que medeia a Península e os Açores, tem levado as temperaturas diurnas de Portugal Continental, atingir valores altos para a época. Por sua vez, as noites surgem frias e sem humidade, num quadro global de “bom tempo” indesejado, que custa a passar. É raro, ou até nem tanto, mas ei-lo: venha a chuva.