Roménia.

sábado, 11 de novembro de 2017 · Temas:

Decidimos acompanhar as fotografias do encontro de professores, ocorrido em Bucareste a propósito do Projeto Erasmus «Your rights are my rights, fighting discrimination and promoting equality», com os relatos diários (corrigidos em alguns pormenores e lapsos ortográficos) publicados no Classroom. Através desta plataforma, e em permanência, interagirmos com os alunos e restantes professores do Conselho de Turma. O vídeo segue dentro de dias.

Jornada 1.


Depois de termos partido de Amesterdão, onde também visitaremos os canais, e chegados a Bucareste, feito uma visita guiada numa espécie de táxi, a 100 à hora, e às duas da manhã, e em pleno centro de Bucareste, chegamos a Oltenita! É uma cidade pobre, com muito abandonado, junto ao Danúbio e fronteira com a Bulgária.

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Vimos alunos acolhedores e uma escola parada para nos receber. Incrível! Uma lição de vida, que faz valorizar muito, o suposto pouco que temos...
Na verdade, a ideia que temos da Roménia, é ainda próxima da que tínhamos. Mas, o povo jovem, esse, é adorável! Vimos salas de aula, participamos numa aula, assistimos às condições dos parcos laboratórios e oficinas (onde diziam, em inglês, "que temos uma sala com quadro branco e 10 computadores com Windows Vista e um projetor multimédia"), e vimos o orgulho daqueles jovens na sua cultura.

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Foi um dia grande, onde eu, a professora Paula e Célia, apesar da experiência, aprendemos muito. Marcante. Trocamos também muito destes nossos pensamentos com os outros professores, só professoras de outros países, cuja opinião é semelhante. Houve muita trocas de ideias e opiniões. Vão adorar e a vossa visão da vida também.
Estamos cansados, presos no tráfego louco e caótico de Bucareste. Vamos para casa pensar nisto tudo. Até amanhã

Jornada 2.



And finally, we felt the cold of Bucharest!
Sentimos também o pulsar da cidade, e aquilo que lhe resta de uma espécie de esplendor sonhado por décadas de jugo comunista: edifícios enormes, que impunham o medo, fantasmas atuais à deriva numa cidade cheia gente que se confunde com o brilho perdido, e lhe faz jus.

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A miséria é muita e ensinou. Parados no aconchego de um café, perto do segundo maior edifício do mundo, demos por nós, professores, a refletir na sorte que temos, enquanto pessoas e enquanto profissionais. Sabem, as salas quentes e as sapatilhas Adidas, não abundam... É, por isso, uma realidade que mexe fundo e educa valores; a todos.
O dia foi de muito trabalho também. Os nossos companheiros adoraram (todos) o vídeo e a foto com os carneiros, e admiraram o vosso "à vontade". Disse-lhes que se explicava pelo facto de se terem habituado à câmara desde há 4 anos... Vindo de italianos e húngaros, é um excelente elogio! Gostaram também da ideia do grafiti, do peddy pela ribeira de Borba, e do convite para acampar connosco, em Caminha, no final desta aventura de 5 países! Aí, estaremos todos e ao mesmo tempo.
Beijinhos fofinhos... a todos! Meus e da professora Paula e Célia. Até amanhã.
PS: vão adorar! Acreditem nas fotos e vídeos que estão na Nikon.

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Jornada 3.



Foi um dia de decisões técnicas. Onde ficar alojado, onde vocês ficarão alojados, dinheiros, páginas de Facebook para criar, gerir, e coisas assim deste tipo: chatas, muito chatas! Mas, foi a burocracia que nos colocou neste projeto, veiculada pelas "adoradas" redes sociais. Por isso...
A tarde foi cultural. Viajamos no metro, asseado e funcional, mas ausente de turistas. Aliás, não há turistas em Bucareste! A 5ª ou 6ª cidade da Europa, não foi conquistada pelas hordas estrangeiras. Por isso, a inabilidade dos bucarestinos em lidar com quem fala outra língua. Um enorme hiato cosmopolita, sobretudo para uma cidade desta dimensão.
No semblante das pessoas, paira uma certa melancolia do passado; desconfiados e de sorrisos ausentes, comportam-se, ainda, com / como certos valores do passado. Há, no entanto, alguma juventude que entende a importância do ato hospitaleiro, do falar inglês e "puxar de lustro" às vastas tradições culturais do país.

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Foi, aliás, num desses raros e profícuos contactos, dentro de uma loja de recordações, que compramos um chapéu especial (mesmo fixe, acreditem), que todos vão querer, um vai ter, e com o qual faremos muitas fotos. É uma espécie de prémio, alento e lembrança ao mesmo tempo.
Amanhã é dia de regresso... Levamos muito na mala das recordações, dos valores e ensinamentos. Vamos partilhar.
PS: adoramos a videochamada. Foi reconfortante e trouxe calor a um dia muito frio. Beijinhos e abraços meus, professora Paula e Célia!

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