Há dias, conversávamos com alguém que dizia, a propósito da escrita, que na dúvida, não arriscava com medo de errar. Tratava-se de uma conversa banal, daquelas que se tem durante os apressados intervalos da manhã, e à partida, igual a tantas outras. Mas, ficamos a pensar.
Há uma coisa que nos ensina: errar. Fazemo-lo, erramos precavidamente, mas sem medos, pois a correção do mesmo faz-nos refletir, corrigir e aperfeiçoar. É assim que damos aulas, dinamizamos iniciativas ou, num registo diferente, escrevemos, cozinhamos, jardinamos, e até editamos fotografias e vídeos. Há, na verdade, uma associação obvia entre a curiosidade produtiva, e o erro necessário à sua satisfação. E neste sentido, nós somos muito curiosos. Portanto, sejam curiosos, errem e corrijam-se, é correto!