Estamos prestes a abalar para a Roménia, mais concretamente para a cidade de Oltenita, situada nas derradeiras margens do Danúbio, e a 50 quilómetros da capital, Bucareste. Ali, e há muito tempo, como é preceito nestes projetos, marcamos encontro com os nossos parceiros internacionais.
Na bagagem, e para além do Vinho do Porto e um bordado da Lixa, levamos uma foto de família e vídeo, assim para o “modernaço”, que nos apresenta enquanto escola e cidade, e que com um certo orgulho, porque muito abrangente e colaborativo, agora publicamos.
Mas, deixem-nos acrescentar dois pensamentos. O primeiro é para os alunos: este intercâmbio vai marcar, indelevelmente, os seus caminhos enquanto estudantes, mas sobretudo enquanto pessoas que se querem do mundo, das quais esperamos e desejamos um “muito qualitativo”. Que a experiência os marque e que com ela sonhem em fazer coisas; e que essas coisas sejam criativas e também marcantes.
A segunda, é em jeito de desabafo, e vai assim: é claro que partir para a Roménia, em pleno mês de novembro, e com aulas a decorrer, sabe bem. Mas tal só se deve ao esforço de três almas tácitas, que se emaranharam na teia burocrática a que o financiamento destes projetos obriga. Depois, há todo um mundo de proveito pedagógico, afinal o que interessa, que é necessário criar, recriar e coordenar. Em suma, se fosse fácil, há muito que teríamos um projeto destes na nossa escola…