Às vezes, ficamos com sensação de andar a pregar sozinhos contra a absoluta perda de tempo do exercício da moda: coloco-foto-na-net-via-face-ou-insta-e-espero-pelos-comentários. Enfim! Mas, felizmente, há mais gente pregar contra o absurdo.
Numa reportagem publicada no JN, no passado dia 25, Hélder Bastos, diretor da Licenciatura em Ciências da Comunicação na Universidade do Porto, as redes sociais «trabalham para aumentar a dependência das pessoas à Internet através do prazer, da constante espera de "likes" e de comentários».
Ainda no mesmo artigo, assinado pela jornalista Ana Ferreira, pode ler-se que a dependência se torna mais grave quando alimenta o narcisismo. A adoração do eu e o fascínio pela própria imagem é constantemente alimentada pela "personagem" que criamos no perfil. Preocupante, no mínimo…