A temperatura como resultado da radiação solar.

terça-feira, 27 de novembro de 2012 · Temas: , ,

A intensidade da radiação solar, em qualquer lugar à superfície do globo, depende de numerosos factores, entre os quais o ângulo de incidência dos raios solares, a massa atmosférica por eles atravessada, a duração do dia natural e a insolação.

Em resultado dos movimentos de rotação e de translação da Terra, o ângulo de incidência varia ao longo do dia, do ano e com a latitude. É um factor fundamental porque ele é o principal responsável pelas variações diurnas, anuais e latitudinais da intensidade da radiação solar e, em consequência, da temperatura.

Assim, a quantidade de radiação solar recebida pela superfície terrestre, depende da massa atmosférica que os raios solares têm que atravessar. Como já referimos, uma parte da radiação solar perde-se na atmosfera por absorção, reflexão e difusão. Estas perdas são então tanto maiores quanto maior for o valor de massa atmosférica.

Para além do ângulo de incidência e da consequente massa atmosférica atravessada, a duração do dia natural é também condicionante da quantidade diária da energia solar recebida por unidade de superfície.

Com efeito, devido ao movimento de translação da Terra e à inclinação do seu eixo sobre o plano da sua órbita (23º, 27´), a duração dos dias e das noites varia ao longo do ano em todos os lugares do nosso planeta. A exceção é no equador, onde os dias e as noites são sempre iguais. Evidentemente que, num determinado lugar, quanto maior for a duração do dia, mais tempo o Sol estará acima do horizonte, logo maior será a quantidade de energia solar recebida por unidade de superfície.

Por sua vez, durante um dia natural (desde o nascimento do Sol ao seu ocaso) a intensidade de radiação solar vai variando, na sua intensidade, devido à variação do ângulo de incidência e da massa atmosférica atravessada. Deste modo:

  • ao nascer do Sol, o ângulo de incidência é zero, ou seja, o lugar não recebe energia solar;
  • à medida que o Sol se eleva no horizonte até ao meio-dia-solar (que não coincide necessariamente com o meio-dia cronológico), o ângulo de incidência vai aumentando ao mesmo tempo que diminui a massa atmosférica atravessada, pelo que a quantidade de energia recebida por unidade de superfície vai aumentando – maior temperatura;
  • ao meio-dia-solar o ângulo de incidência atinge o seu valor máximo diurno e a massa atmosférica o seu mínimo. Deste modo, a intensidade da radiação solar é máxima;
  • a partir do meio-dia-solar o ângulo de incidência começa a diminuir, e a massa atmosférica a aumentar, logo diminui a quantidade de energia recebida por unidade de superfície;
  • no momento do ocaso, o ângulo de incidência volta a ser nulo.


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Ora, a temperatura também varia anualmente. Devido ao movimento de translação da Terra, o Sol descreve as suas órbitas diurnas aparentes em volta da Terra, entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio, nunca passando para além destes paralelos. Assim, para se entender a variação anual da radiação solar, é importante frisar que esta é diferente conforme se trate das zonas extratropicais ou da zona intertropical.

Assim, do solstício de Dezembro ao solstício de Junho, o Sol movimenta-se para norte, até atingir o Trópico de Câncer logo, o ângulo de incidência ao meio-dia-solar vai aumentando, ao mesmo tempo que diminui a massa atmosférica. Por outro lado, a duração do dia natural aumenta, do que resulta um aumento da quantidade diária de radiação solar.

A situação intermédia, em termos de radiação solar recebida, acontece quando o Sol está sobre o equador - equinócio - momento do ano em que, em todos os lugares da Terra, o dia e a noite têm a mesma duração. O primeiro equinócio ocorre em 21 de Março.

No solstício de Junho (data em que o Sol se encontra sobre o Trópico de Câncer e portanto o mais a norte possível), o ângulo de incidência e a duração do dia natural atingem o seu valor máximo no hemisfério norte. A massa atmosférica atravessada pela radiação solar o reduz-se ao mínimo, pelo que a radiação solar recebida atinge o seu valor mais elevado.

Do solstício de Junho ao solstício de Dezembro, o Sol “desloca-se” para sul. Em consequência, diminui o ângulo de incidência, diminui o numero de horas de sol, e aumenta a massa atmosférica atravessada pela radiação solar.

Em 21 ou 22 de Setembro dá-se o segundo equinócio - momento a partir do qual a duração do dia passa a ser inferior à da noite no hemisfério norte.

No solstício de Dezembro (quando o Sol se encontra no Trópico de Capricórnio, o mais a sul possível), o ângulo de incidência e a duração dos dias no hemisfério norte atingem o seu mínimo e a massa atmosférica o seu valor máximo.

No hemisfério sul tudo se passa de modo inverso. Portanto, os períodos de menor radiação solar deste hemisfério ocorrem no meses de verão do hemisfério norte e os meses de maior calor ocorrem simultaneamente com o inverno do hemisfério norteSolsticio Equinocio


 Fontes: Wikipédia // Gary A. Smith, Aurora Pun - Prentice Hall, Inc. 2003 / 2005.

O efeito de estufa agravado.

O efeito de estufa é um processo natural que ocorre na atmosfera, mas que tem grande importância para a vida no planeta. Basta pensar que sem ele a temperatura média da superfície terrestre desceria para os cerca de 20°C negativos.

O problema é que o efeito de estufa tem vindo a intensificar-se progressivamente ao longo dos anos (agravamento), em resultado da maior emissão de gases poluentes, como o dióxido de carbono (C02), o metano (CH4), o óxido de azoto (N20) e os CFC (clorofluorcarbonetos).

A concentração excessiva destes gases, chamados gases de estufa (GEE), retém demasiada energia calorífica nas camadas mais baixas da atmosfera, contribuindo assim para as alterações climáticas e em particular para o aquecimento global. A maior parte dos gases com efeito de estufa é proveniente da ação humana e tem sobretudo origem nas regiões mais desenvolvidas ou de atividade económica mais intensa. Há, contudo, uma pequena percentagem que resulta de fenómenos naturais nomeadamente dos incêndios e dos vulcões.

A absorção dos raios ultra violeta.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012 · Temas: , ,

Na estratosfera, entre os 19 e os 23 kms acima da superfície terrestre, existe uma fina camada de gás,  a camada de ozono, que rodeia a Terra e a protege dos raios solares. O ozono é única substância na atmosfera capaz de absorver as radiações ultra violeta tornando assim possível a vida na Terra. O ozono é formado resultado da dissociação do oxigénio molecular pela radiação ultravioleta em dois átomos de oxigénio, os quais reagem de imediato com outras moléculas de oxigénio, originando ozono. A quantidade de ozono presente na estratosfera é mantida num equilíbrio dinâmico por processos naturais através dos quais é continuamente formado e destruído.

O comprimento de onda.

domingo, 25 de novembro de 2012 · Temas: , ,

A energia recebida pela Terra provém na sua quase totalidade do Sol e é constituída por energia radiante de natureza electromagnética que se propaga sob forma ondulatória no espaço interplanetário. Esta forma de transferência de energia pode ser entendida como um espectro de ondas com uma vasta gama de comprimentos - espectro solar, que se propaga à velocidade de 300.000 kms/s. O Sol emite energia electromagnética com comprimentos de onda desde centenas de metros até valores inferiores a 10-10 metros. Compreende toda a gama desde os raios cósmicos, raios gama e raios X, de comprimentos de onda muito pequenos, até às ondas hertzianas de grande comprimento de onda.

Floresta: um travão à desertificação.

· Temas: ,

Trata-se de uma pequena nota: decorreu esta semana no Porto o Seminário Internacio­nal da Floresta e Sociedade, que reuniu vários especialistas nacionais e internacionais sobre o tema. Uma das principais conclusões, e sem querer alargar muito esta temática, foi a de que a floresta pode contribuir para o desen­volvimento rural, o crescimen­to económico, a promoção da conservação da natureza e da biodiversidade, o comba­te às alterações climáticas e o risco de desertificação. Estas reconhecidas virtudes, sustentam parte da economia rural de alguns países, mas em Portugal não. No nosso país a floresta nunca foi um desígnio e é olhada pelos nossos governantes, apenas como paisagem produtora de madeira.

Árvores

Sábado Diferente.

É já com alguma tradição que anuncio uma edição dos Sábados Diferentes por alturas do Natal. Ora, este ano não se foge à regra, até porque as edições passadas foram deliciosas! Assim, marca na agenda que no próximo dia 8 de dezembro, sairemos da estação de Caíde pelas 10.40h, com destino a São Bento, almoçaremos economicamente pela baixa do Porto, e regressaremos pelas 19.00h, com chegada a Caide 1 hora depois.

SB1 8Dez

O programa é simples: imiscuirmo-nos na multidão e fotografar o Natal, que nem sempre se personifica… É no fundo uma proposta cultural e por isso as compras de Natal terão de ficar para uma outra ocasião… Durante a tarde, haverá tempo para visitar umas quantas Feiras de Natal, que por esta altura se multiplicam um pouco por toda a baixa, observar a iluminações e visitar alguns monumentos. Isto tudo a pé, tal como deve ser.

Por último, fica aqui a autorização para imprimires, mostrares ao teu encarregado de educação e, se ele concordar com a tua participação, devolver o imprescindível destacável ao professor de Geografia. Mais, o limite de inscrições é de 15 alunos, por isso deves inscrever-te na seguinte lista (mesmo que esta tenha atingido o limite, deves inscrever-te para ficares numa espécie de reserva, visto poder alguém desistir). 

Refira-se que deverás partir muito bem agasalhado e com cerca de 8 euros para o almoço e lanche na baixa do Porto.

Reportagem especial.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012 · Temas: , ,

O que impressiona nesta reportagem, é a constatação da existência de um mundo simples, que repousa longe da vertigem comunicacional dos tempos atuais, feito de pessoas que não estudaram, mas que têm um lugar na sociedade. No mínimo, devido às suas vivências e saber. Ora, esse mundo foi-nos revelado pelas uma equipa de reportagem especial do 10ºD, e o resultado é a excelência que se vê.

Uma síntese nacional.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012 · Temas: , ,

Porque é que eu gosto tanto desta música? Bom, primeiro começa pela fina ironia do título da música: «Um Jardim», que contrasta com a reminiscência do verso «Jardim da Europa à beira-mar plantado», do poema de pendor nacionalista, «Portugal», da autoria de Tomás Ribeiro (1831-1901). Em segundo, a forma quase brejeira e grotesca como a letra da música nos surge, identifica uma série de lugares comuns do nosso quotidiano nacional, que todos nós, mal ou bem, conhecemos. 

Mapa da população mundial desde 1950.

domingo, 18 de novembro de 2012 · Temas: ,

Na elaboração de um certo teste, encontrei imensa informação sobre o crescimento exponencial da população nos últimos 60 anos. Destaco no entanto a cartografia elaborada pela Revista Época, que criou um excelente mapa mundial onde georreferenciou os valores da população mundial de 1950 a 2010, e uma projeção até 2100. O mapa, expressivo, resulta em círculos proporcionais ao tamanho da população e é notário que os mais dominantes se encontram a oriente, nomeadamente na China e na Índia.

População Mundial desde 1950

É também possível observar que os continentes Africano e Sul-Americano veem, de uma maneira geral, a suas populações a aumentar, em claro contraste com o Europeu, onde o crescimento, ainda assim existente, é extremamente ténue.

Indagando o analfabetismo.

Ainda há cerca de 650 mil analfabetos no nosso país, isto em pleno século XXI e num país cuja a escolaridade obrigatória acaba no 12º ano. A maior parte dessa população é constituída por idosos, idosos que quase não tiveram infância ou juventude. É gente que foi arrancada do berço, posta a trabalhar, e que nunca teve a possibilidade económica para estudar. Mesmo aquela que estudou, padece de um outro enorme problema: o analfabetismo funcional, ou seja, dificilmente entende aquilo que lê. Foi esta a realidade que os repórteres Joana, José e Sílvia testemunharam na Cidade da Lixa. Tratam-se de alguns testemunhos da vida real, materializados num excelente trabalho de pesquisa.

Cartografia das amizades no Facebook.

sábado, 17 de novembro de 2012 · Temas: , , ,

Encontrei este mapa, um pouco por acaso, e pareceu-me bastante pertinente. Determina as relações de amizade que um país estabelece com outros, por ordem de grandeza, através da rede social Facebook. Com esta aplicação é também possível determinar a quantidade de relações de amizade existentes, tendo com base de partida a língua.

Ligações do Facebook

Assim, selecionando por exemplo Portugal, verifica-se que o maior número de amizades se estabelece com países com os quais temos afinidades culturais e ou económicas, tal como Cabo Verde, Brasil ou França. Trata-se assim de uma ferramenta interessante, que permite algumas constatações e analogias.

Meteorologistas!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012 · Temas: ,

Ora aqui está o penúltimo vídeo da série Praticando Meteorologia, apresentado por uns sapientes meteorologistas, que nos falam do estado de tempo em Portugal e na Europa, algures num dia passado. Ah! Fique-se sabendo que os mencionados «meteorológicos» significam meteorologistas, mas com sotaque…

Afinal sempre não choveu!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012 · Temas: , ,

Cumpriu-se a profecia que o professor Jaime tanto apregoou ubiquamente na ESL, durante duas semanas. De facto, a mensagem – «desta vez não chove» - foi tantas vezes repetida que S. Martinho, o patrono da época, a deverá ter ouvido e nos poupou à intempérie que se fez sentir nos últimos dias. Brindou-nos com um sol tímido e por vezes encoberto,é certo, mas suficiente para um divertido Efarally. Na verdade, lá chuviscou um pouco aqui e acolá e até vimos o arco-íris, mas com a dedicação à prova, ninguém deu por ela.

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A prova foi exigente e trabalhosa, só para verdadeiros profissionais, e houve muita coisa a fazer: contar colunelos, descobrir padroeiros, decifrar enigmas dignos de Dan Brown e até provas de expressão plástica, levaram à prática todas as habilidades técnico-táticas dos concorrentes.

Do vencedor nada se sabe, ficou por apurar, e desconfia-se mesmo que haja um empate. Mas se calhar, isso nem importa muito, pois o balanço, bem positivo, já foi feito no Estádio com a companhia do Tal da Lixa. Só para conhecedores!

Por entre os pingos de chuva.

domingo, 11 de novembro de 2012 · Temas: , , ,

Na passada quarta-feira, acompanhei as turmas A, B e C do oitavo ano de escolaridade, numa visita de estudo. Durante a manhã visitamos a Nau Vila do Conde, atracada no porto fluvial da cidade homónima. Foi uma visita guiada, cheia de pormenores históricos bem curiosos e até mesmo assustadores. Durante a tarde, a passarada das mencionadas turmas dividiu-se em seis bandos, que decifraram enigmas históricos e geográficos, propostos num guião entregue pelos professores. E foi giro vê-los correr, entrar em lojas, barbearias, bares e cafés, na demanda de informação e num frenesim que parecia agradar à população vimaranense que, inclusivamente se voluntariava para prestar informações. Foi um dia giro; caíram uns pingos de chuva, mas ninguém parece ter notado.

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Repovoar Portugal.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012 · Temas: ,

Portugal Continental é um território assimétrico. É assimétrico do ponto de vista económico, é assimétrico na distribuição da oferta cultural e, mais importante, na distribuição do seu bem mais precioso: a sua população. Somos assim um pedaço de território algo esquizofrénico, que ora parece preocupar-se com um interior cada vez mais definhado, ora lhe vira costas e insiste em alimentar o litoral farto.

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Na realidade, os principais problemas na distribuição da população portuguesa traduzem-se num envelhecimento e despovoamento do interior do país, onde a população é maioritariamente analfabeta ou com um baixo nível educacional, e numa forte concentração urbana na faixa litoral, em particular em Lisboa e Porto.

Deste modo, urge debater e encontrar soluções para: 

  1. Como redistribuir de uma forma mais equilibrada a população, potencializando os recursos endógenos das diferentes regiões?
  2. Como melhorar as condições de vida no interior?
  3. Como aumentar a oferta de emprego no interior?
  4. Como criar incentivos à fixação dos jovens nas regiões mais desfavorecidas?
  5. Como promover o desenvolvimento das pequenas e médias aglomerações urbanas?

Poderás discutir este assunto e lançar medidas que respondam aos anteriores problemas no Geodilema, o fórum de discussão de problemas dilemáticos.

Processo eleitoral norte-americano.

terça-feira, 6 de novembro de 2012 · Temas:

O processo eleitoral norte-americano segue um sistema que data de 1787, um dos mais antigos do mundo. Com ele, os eleitores de cada um dos 50 Estados norte-americanos elegem um número de delegados proporcional às respetivas populações. Por sua vez, estes delegados que formam um colégio eleitoral , votam comprometidamente num dos dois candidatos oponentes.

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Para arrebatar a totalidade de delegados de um Estado, os candidatos têm de conquistar mais de 50% dos eleitores, sendo que o candidato derrotado nesse estado não elege nenhum delegado.  Deste modo, um candidato pode vencer as Presidenciais, sem no entanto ter ganho o maior número de votos da população norte-americana.

Suicídio demográfico.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012 · Temas: ,

Não é novidade nenhuma a notícia veiculada hoje pela comunicação social: Portugal apresenta um crescimento natural negativo, isto é, o número de nascimentos não compensa o número de óbitos. Na verdade, o reiterado alerta para este drama tem vindo a ser feito por especialistas há muito, que mencionam sobretudo motivos de ordem económica, entre outros, para esta situação. Não fora as compensações resultantes do saldo migratório, e o crescimento efetivo de Portugal já tinha recuado há muito. Urge tomar medidas, pois este é um problema equiparável, ou até mesmo maior, à crise económica que atravessamos.

Evolução do CN

Halloween 2012.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012 · Temas: , ,

Mesmo em novas instalações, o Halloween lá subiu, a custo, das profundezas da Terra e pregou sustos aos alunos, funcionários e professores da ESL. Trouxe consigo uma horda de gatos pretos, que povoaram quase toda a escola, acompanhados de caveiras, morcegos e até aranhas gigantes, que se concentraram sobretudo na Biblioteca. O refeitório foi, por sua vez, palco para um verdadeira dança assombrada de mortos-vivos, vindos do além, que  ao ritmo do Thriller hipnotizaram toda a gente. Mas o Halloween não se esqueceu das salas de aula, onde famoso trick-or-treat foi aplicado na perfeição, ainda para mais inglês, do you know what i mean?

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