Entre a miríade de apoios, relatórios, reforços e coisas afins, há algo que vemos funcionar com excelência, na “escola”: o programa de Apoio Tutorial Específico. Foi implantado no passado ano letivo, está lavrado no Despacho Normativo n.º 4-A/2016, art.º 12.º, e «[…] constitui-se como um recurso adicional, visando a diminuição das retenções e do abandono escolar precoce e consequentemente, a promoção do sucesso educativo». Mas, calma…
A legislação é muito bonita… contudo, o seu sucesso, ou não, advém de uma perspetiva não legislada: o papel de “mães” a que as professoras (neste caso) se prestam nas sessões de tutoria, e não só. Quantas vezes não as ouvimos fora das aulas, nos intervalos e corredores, a perguntar pelos alunos, a perguntar se notamos melhorias no seu comportamento e aproveitamento, entre muitas outras preocupações, com aquele toque carinhoso de quem também é mãe, e sente.