Entre a miríade de apoios, relatórios, reforços e coisas afins, há algo que vemos funcionar com excelência, na “escola”: o programa de Apoio Tutorial Específico. Foi implantado no passado ano letivo, está lavrado no Despacho Normativo n.º 4-A/2016, art.º 12.º, e «[…] constitui-se como um recurso adicional, visando a diminuição das retenções e do abandono escolar precoce e consequentemente, a promoção do sucesso educativo». Mas, calma…
A legislação é muito bonita… contudo, o seu sucesso, ou não, advém de uma perspetiva não legislada: o papel de “mães” a que as professoras (neste caso) se prestam nas sessões de tutoria, e não só. Quantas vezes não as ouvimos fora das aulas, nos intervalos e corredores, a perguntar pelos alunos, a perguntar se notamos melhorias no seu comportamento e aproveitamento, entre muitas outras preocupações, com aquele toque carinhoso de quem também é mãe, e sente.
Na verdade, não conhecemos todos os alunos que beneficiam desta medida no AEL. Mas há uma turma que conhecemos bem, o CEF, que reúne com as suas tutoras na Biblioteca da ESL, todas as quintas-feiras, pelo fim da manhã. O que vemos, ou melhor, o que sentimos, é um pulsar das tutoras perante uma “canalhinha” que gostamos muito, apesar das arrelias semanais. Um excelente trabalho!
Três palavrinhas ainda: uma para a atual Diretora de Turma e Curso, a Professora Ana Paula, que não se limita à “coisa” legal que afoga tanta gente, e luta pelos alunos, semana após semana; a outra palavrinha vai para ex-DT, a Professora Ângela Lopes (colocada noutra escola), que soube guiar a turma a bom porto, durante todo imenso e complexo passado ano letivo; e a última palavra vai para todas “mães” tutoras, as Professoras Madalena Silva, Ângela Pacheco, Célia Costa e Ana (estas duas últimas não surgem nas fotografias).