Esta foi a primeira jornada dos Sábados Diferentes (dado o adiamento da edição de Outubro) e ocorreu na sala de visitas da cidade do Porto: a baixa. Os participantes, pouco habituados a estas andanças citadinas onde, nas compras e em passeio se perde a noção do tempo e dos quilómetros galgados, foram resmungando aqui e acolá, que nunca tinham caminhado tanto na vida e que até tinham bolhas nos pés… Claro está que as reclamações rapidamente desapareciam quando se encontravam perante as megalojas da moda (e da perdição) como Bershka, a Ekstra ou, a não menos famosa Pull&Bear!
No Porto, este ano, a luz de Natal não brilha tão intensamente! Há menos ruas iluminadas, menos motivos natalícios e quanto ao presépio camarário, nem vê-lo! Contudo, e apesar da crise, a cidade parece resistir ao cerco comercial da imposto pelas grandes superfícies comerciais que a muralham e, felizmente, ainda se sente a azáfama própria desta quadra no reboliço das ruas por vezes difíceis de transitar.
Contudo, para quem não está habituado a este reboliço, a situação pode ser de tal modo confusa que até dá para deixar peças de roupa espalhadas pelas lojas e depois, quando aquelas estiverem quase, quase a fechar, dá-se lá um salto e volta-se a recolher. Grande táctica!
Os alunos participantes surpreenderam. É que dada a sua origem aldeã pensei seriamente em levá-los a jantar numa bela e arrojada tasca… mas não foram na conversa e, bem pelo contrário, imperou o fast-food e a coca-cola. Modernices...
Depois do jantar fomos, como previsto, ao mais belo miradouro do Porto (e do país!). Tiramos umas fotos, falamos um pouco de geografia e história e prosseguimos pelo tabuleiro inferior da Ponte de D. Luís I para a Ribeira. Dali trepamos até ao Piolho, aquecemos um pouco e fizemos um compasso de espera pelo combóio de regresso a casa. Um Sábado Diferente!