Às vezes a chuva basta e pouco mais é necessário. No entanto, esquecemos há muito de comtemplar pormenores e o ritmo apressado dos tempos não se compadece a com tal vagar. Quando damos por ela, deixamos de ter a oportunidade para o fazer. Os pormenores desaparecem, mudamos, triunfa o efémero, o trivial, ficamos mais pobres. Até que um dia paramos, olhamos para trás, e partilhamos a chuva que cai.