Os incêndios do Verão passado.
Divisões Administrativas de Portugal.
Portugal tem uma estrutura administrativa complexa, fruto de quase um milénio de diversas divisões territoriais. Desde cedo, e à medida que a expansão portuguesa progredia com a reconquista de novos territórios, a monarquia foi exigindo uma estruturação administrativa que permitisse um permanente domínio e organização do espaço; pelo que, cedo houve tendência para demarcar os terrenos onde existissem "villas" ou outras propriedades, conforme consta em documentos medievais.
Ao longo da História de Portugal aplicaram-se diversas divisões administrativas, mas que nem sempre correspondiam a efectivas circunscrições com carácter autárquico. A primeira divisão de que se tem conhecimento baseia-se exclusivamente na localização dos principais conventos no pais, resultantes da ocupação romana, (Conventus Bracarum - sede em Braga, Conventus Scallabitanus - sede em Santarém, e Conventus Pacensis - sede em Beja). Mas o primeiro reconhecimento oficial da diversidade regional do país surge no testamento do rei D. Dinis (1279-1325) que reconhece as cinco "regiões" ("Antre Douro e Minho"; "Antre Douro e Mondego"; "Beira", "Estremadura" e "Antre Tejo e Odiana"). O seu sucessor, D. Afonso IV (1325-57), instituiu oficialmente seis comarcas, (Antre Douro e Minho, Antre Douro e Mondego, Beira, Estremadura, Antre Tejo e Odiana e Algarve). Entre o reinado de D. Afonso IV e o início do século XX são inúmeras as alterações à estrutura administrativa do país.
Dia europeu sem carros.
Nova temporada.
Dança da Juventude - Pablo Picasso. |