Não estivemos presentes nesta iniciativa sobre os 50 anos da Revolução dos Cravos, mas sentimos uma espécie de emoção ao perceber que foi interpretada por uma geração que a consegue cantar assim, livremente, porque a mesma existiu. E não fora esse o mais importante dos motivos, víamos também nela, uma espécie de metáfora das virtudes necessárias para que os restantes valores de Abril não se percam no amargor dos tempos.