Neste Verão o nosso país foi mais uma vez fustigado pelos incêndios florestais que afectaram não só em Portugal Continental como também as florestas dos arquipélagos da Madeira e dos Açores.
De facto, não é comum ocorrerem incêndios desta envergadura naquelas ilhas atlânticas. Contudo, o clima mundial está a mudar (a aquecer) e é possível que este tipo de tragédia passe a ser também uma realidade cíclica nos locais que, à partida, pensávamos estarem mais imunes tais como as nossas ilhas. Nem sequer pensamos nelas e muitas vezes só nos apercebemos quando já é tarde e as tragédias acontecem.
Para além dos danos visíveis à primeira vista, os incêndios florestais provocam consequências não só a curto como a médio e longo prazo. Tais como:
- Destruição da vegetação e poluição dos cursos de água;
- Aceleração dos processos erosivos;
- O fumo que agrava os problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos;
- Enfraquecimento do solo comprometendo a sua estrutura.
Esta última consequência é das mais graves e muitos especialistas temem que estas zonas venham a sofrer com o Inverno que se aproxima. Estão ainda presentes as imagens das cheias de Fevereiro, na Madeira, e estima-se que tal cenário se possa vir a repetir-se pois os solos, desprovidos da vegetação que com as suas raízes prende o solo e facilita a infiltração das águas da chuva, tornam-se mais impermeáveis e soltos, facilitando a escorrência superficial, e originando rápidas subidas de água e inundações.
Os incêndios não são só floresta queimada, são um processo de destruição da superfície terrestre e acima de tudo uma questão de atitude e falta de civismo humano.
- Margarida Cardoso, 10ºE.
Infelizmente esta é a mais pura das verdades. A nossa sociedade está a perder parte da natureza, o que é muito mau, não só porque necessitamos dela para sobreviver, mas também porque perdemos a enormíssima beleza das nossas florestas e prado. E em vez que obtermos uma natureza verde, obtemos uma atmosfera "negra" e feia. Eu penso que não vale a pena apelar às pessoas para não contribuírem para a destruição da natureza, porque como diz a greenpeace: "Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come". Esperemos por este dia.
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