Lisboa faz parte de mim.

domingo, 16 de novembro de 2025 · Temas: ,

Desafiei os meus alunos de Turismo a conceber dois cartazes promocionais das diferentes regiões turísticas nacionais, inspirados na campanha «O turismo é feito de pessoas», do Turismo de Portugal. O grafismo daquela campanha, que apela à humanização do turismo, valorizando vocações e histórias pessoais, serviu de referência central para a proposta.



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Brrrrrrrrrrrrr... frio!

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As previsões para a próxima semana apontam para a chegada de ar bem mais frio. Não se trata daquele frio seco, continental, que os generais outono e inverno tantas vezes comandam a partir de leste, mas sim de um fluxo vindo de norte e nor-noroeste: marítimo, frio e húmido.


Esta configuração resulta da deslocação de um anticiclone para o Nordeste do Atlântico, justamente o “pódio” onde, durante a última semana, se instalou confortavelmente a depressão Cláudia. Pelos vistos, é um excelente local para estadias prolongadas de sistemas de pressão, tal é a rotatividade com que ali se acomodam e moldam o tempo na Península Ibérica e em boa parte da Europa Ocidental. 

posição daquela alta pressão, combinada com a depressão a norte da Europa, abre um corredor de ar polar oceânico que se desloca para sul em direção à Península, como se vê destacado na imagem, trazendo uma massa de ar frio, períodos de chuva e até neve em Espanha, e uma descida geral da temperatura.

Caça às prendas 2.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025 · Temas: ,

Não, não é o título de uma sequela de um filme natalício. É, isso, sim, a prenda de Natal que ofereço aos meus alunos de 7.º e 8.º ano, que, por enquanto, ainda acham graça a estas aventuras e, por isso, também continuam a ser engraçados (é espantoso como a idade lhes muda o radar do humor).

Trata-se de uma “Caça ao Tesouro – Indoor”, com espírito natalício, pensada sobretudo para o trabalho em equipa e para aquela saudável exposição ao ridículo que tanta falta nos faz e que, convenhamos, liberta meio-mundo. Aliás, eu próprio adoro pôr-me ao ridículo, incentivo o mesmo e ainda assim não perco um pingo de respeito, antes pelo contrário.

A atividade está marcada para a tarde do dia 16, o último dia de aulas, normalmente reservado para ver um pedaço de filme pirateado e “dublado” no português mais duvidoso que o Brasil jamais exportou, onde a narrativa é tudo menos o que interessa. Aqui, pelo menos, riem-se pelas razões certas.

Regresso ao Estúdio A.

domingo, 9 de novembro de 2025 · Temas: ,

Admito que a larga maioria das escolas do país não possua um estúdio de gravação como aquele que criei na minha atual escola, e isso, ao arrepio de muitas vontades que nele veem algo que não dominam, mas que está ao dispor de qualquer aluno, e não só, que o requisite. Infelizmente, na minha escola há feudos que são de todos os alunos, mas apenas acessíveis a alguns.



Por exemplo, a Rádio Escola, que há cerca de dois anos foi equipada com material (leia-se: cadeiras, mesas e armários, como se não existissem já na escola), proveniente de um Orçamento Participativo das Escolas, encontra-se controlada por um punhado de alunos que nos brinda com música brasileira desde setembro, talvez por não conhecerem mais.

Ora, o Estúdio A é bem mais democrático. Para o usar, basta fazer a marcação num computador que coloquei no Bloco B para esse efeito, cumprir regras simples e, ao dispor, está um conjunto de câmaras, tripés, microfones, adereços e, claro, o estúdio com iluminação apropriada. Mais ainda, a edição pode, e deve, ser feita na Estação Gráfica, onde estão dois computadores equipados com placas gráficas e software (encontrado na net...) adequados ao efeito. E é precisamente isso que três turmas minhas têm vindo a fazer, e, pelos vistos, com muita criatividade, comprovada pelos frames dos clips entretanto já gravados!