Admito que a larga maioria das escolas do país não possua um estúdio de gravação como aquele que criei na minha atual escola, e isso, ao arrepio de muitas vontades que nele veem algo que não dominam, mas que está ao dispor de qualquer aluno, e não só, que o requisite. Infelizmente, na minha escola há feudos que são de todos os alunos, mas apenas acessíveis a alguns.
Por exemplo, a Rádio Escola, que há cerca de dois anos foi equipada com material (leia-se: cadeiras, mesas e armários, como se não existissem já na escola), proveniente de um Orçamento Participativo das Escolas, encontra-se controlada por um punhado de alunos que nos brinda com música brasileira desde setembro, talvez por não conhecerem mais.
Ora, o Estúdio A é bem mais democrático. Para o usar, basta fazer a marcação num computador que coloquei no Bloco B para esse efeito, cumprir regras simples e, ao dispor, está um conjunto de câmaras, tripés, microfones, adereços e, claro, o estúdio com iluminação apropriada. Mais ainda, a edição pode, e deve, ser feita na Estação Gráfica, onde estão dois computadores equipados com placas gráficas e software (encontrado na net...) adequados ao efeito. E é precisamente isso que três turmas minhas têm vindo a fazer, e, pelos vistos, com muita criatividade, comprovada pelos frames dos clips entretanto já gravados!