Caça às prendas 2.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025 · Temas: ,

Não, não é o título de uma sequela de um filme natalício. É, isso, sim, a prenda de Natal que ofereço aos meus alunos de 7.º e 8.º ano, que, por enquanto, ainda acham graça a estas aventuras e, por isso, também continuam a ser engraçados (é espantoso como a idade lhes muda o radar do humor).

Trata-se de uma “Caça ao Tesouro – Indoor”, com espírito natalício, pensada sobretudo para o trabalho em equipa e para aquela saudável exposição ao ridículo que tanta falta nos faz e que, convenhamos, liberta meio-mundo. Aliás, eu próprio adoro pôr-me ao ridículo, incentivo o mesmo e ainda assim não perco um pingo de respeito, antes pelo contrário.

A atividade está marcada para a tarde do dia 16, o último dia de aulas, normalmente reservado para ver um pedaço de filme pirateado e “dublado” no português mais duvidoso que o Brasil jamais exportou, onde a narrativa é tudo menos o que interessa. Aqui, pelo menos, riem-se pelas razões certas.

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Regresso ao Estúdio A.

domingo, 9 de novembro de 2025 · Temas: ,

Admito que a larga maioria das escolas do país não possua um estúdio de gravação como aquele que criei na minha atual escola, e isso, ao arrepio de muitas vontades que nele veem algo que não dominam, mas que está ao dispor de qualquer aluno, e não só, que o requisite. Infelizmente, na minha escola há feudos que são de todos os alunos, mas apenas acessíveis a alguns.



Por exemplo, a Rádio Escola, que há cerca de dois anos foi equipada com material (leia-se: cadeiras, mesas e armários, como se não existissem já na escola), proveniente de um Orçamento Participativo das Escolas, encontra-se controlada por um punhado de alunos que nos brinda com música brasileira desde setembro, talvez por não conhecerem mais.

Ora, o Estúdio A é bem mais democrático. Para o usar, basta fazer a marcação num computador que coloquei no Bloco B para esse efeito, cumprir regras simples e, ao dispor, está um conjunto de câmaras, tripés, microfones, adereços e, claro, o estúdio com iluminação apropriada. Mais ainda, a edição pode, e deve, ser feita na Estação Gráfica, onde estão dois computadores equipados com placas gráficas e software (encontrado na net...) adequados ao efeito. E é precisamente isso que três turmas minhas têm vindo a fazer, e, pelos vistos, com muita criatividade, comprovada pelos frames dos clips entretanto já gravados!

Do Porto para sul.

sábado, 8 de novembro de 2025 · Temas:

Esta fotografia foi obtida do topo do Hotel D. Henrique, uma das torres emblemáticas do centro do Porto, e mostra parte da cidade voltada a sul. No extremo oriental, distingue-se parte do meu antigo liceu, o Alexandre Herculano; no extremo oposto, a ocidente, erguem-se as torres dos Pinhais da Foz. O Douro, encaixado no seu vale quase até à foz e parcialmente oculto pelo casario da Baixa portuense, marca o limite com Vila Nova de Gaia, que se desenvolveu em torno da Avenida da República, da EN 222 e dos acessos da Afurada ao Canidelo, abertos pela ligação à Ponte da Arrábida.

Portas abertas às frentes frias.

terça-feira, 4 de novembro de 2025 · Temas: ,

Estamos em pleno outono! O frio ainda não aperta, as árvores de folha caduca começam agora a estiolar por completo e nós, finalmente, voltamos a vestir aquela peça de roupa que tínhamos arrumado no início da primavera.



O estado do tempo previsto para os próximos dias é um clássico climático desta época do ano: a presença de uma depressão atlântica centrada a oeste da Península Ibérica, com um sistema frontal bem definido a aproximar-se de Portugal continental, uma vez que o Anticiclone dos Açores se encontra deslocado para sul, enfraquecendo o bloqueio habitual sobre o Atlântico Nordeste.

A sua passagem deverá trazer chuva forte, sobretudo às regiões do litoral norte e centro de Portugal continental, vento moderado a forte e possibilidade de trovoadas. Atrás da frente fria, a partir de quinta-feira, prevê-se uma rotação do vento para noroeste e uma descida gradual da temperatura.

Em suma, quando o Anticiclone dos Açores se arruma a sul e perde força, as frentes frias aproveitam o corredor atlântico e atingem Portugal com chuva, vento e arrefecimento, num retrato perfeito do outono atlântico.