A Universidade de Yale (EUA) publicou online um mapa mundial da poluição atmosférica de partículas. Este tipo de poluição atmosférica consiste numa mistura de sólidos de gotículas que, pela leveza, flutuam no ar, sendo que podem ser causadas por fenómenos naturais tais com erupções vulcânicas, fogos florestais, a natureza ambiental e geológica da região, ou derivarem da poluição humana.
As partículas de tamanho inferior a 2.5 micrómetros (um micrómetro corresponde à milésima parte de um milímetro) são basicamente caudadas por poluição provinda de gases automóveis, poluição industrial ou de centrais termoelétricas. São estas partículas que criam condições para a formação de grandes neblinas de poluição (haze em inglês) em grandes concentrações urbanas mundiais.
De uma forma natural, a atmosfera poderá também ficar carregada de partículas atmosféricas de tamanhos de tamanhos superiores a PM2.5 micrómetros. Falamos no pólenes primaveris ou nas poeiras provindas de zonas áridas, como é o caso do Saara, que podem atingir tamanhos consideráveis, como é verificável no mapa (até 153 micrómetros). São poeiras perigosas para a saúde humana, ultrapassando largas vezes o limite definido pela OMS (10 micrómetros) para que que o ar seja considerado de qualidade.
O mapa representado mostra-nos estimativas da poluição atmosférica de partículas, feita a partir de medições de satélite, onde é assim notória a coincidência da volumetria das partículas com as maiores concentrações urbanas, e de zonas naturalmente propensas à grande concentração de poeiras atmosféricas de maior volume, como o Norte de África e a Península Itálica por exemplo, por consequência.
Fontes: Yale Airmap // Wikipédia // Airnow.gov // OMS