Procuro sempre que a planificação de Cidadania do sétimo ano de escolaridade comece pelo tema do desenvolvimento sustentável. Faço-o porque a Escola Secundária da Lixa, de tão desequilibrada que é na oferta de equipamentos para os alunos, no investimento equitativo e no seu panorama ambiental, se torna num apetecível objeto de estudo, sobretudo para alunos daquela faixa etária.
As primeiras aulas são passadas no exterior, preenchendo uma planta do recinto escolar com a localização e identificação das espécies de plantas. Os alunos recorrem a uma aplicação previamente instalada no telemóvel e/ou à função de pesquisa por imagem do Chrome. Quer uma, quer outra, devolvem, com grande fiabilidade, o nome científico e comum da espécie, cabendo aos pares o trabalho de georreferenciá-la no mapa da escola.
Assim, e de uma só vez, com esta tarefa, ganho: trabalho colaborativo, sensibilidade ambiental, capacidade de observação e espírito crítico, e poupo a dor de cabeça que costumo ter quando os tenho de aturar dentro da sala de aula. O resultado, ou seja, o mapa coletivo elaborado pelos alunos, só estará completo quando aferirmos também a dimensão social e económica da escola. Quando tiver resultados, aqui farei a publicação.