Comecemos pela metodologia: os dados foram obtidos por voto secreto, utilizando um boletim que continha três perguntas: lista de voto, ano de escolaridade e género. Foram recolhidos 177 boletins de inquérito válidos. Destes, um não mencionou o seu ano de escolaridade e três não mencionaram o seu género.
Os boletins foram digitalizados e submetidos a reconhecimento ótico de caracteres (OCR) no NotebookLM. Posteriormente, os dados foram tratados com o modelo GPT-5 e a análise subsequente foi realizada por mim.
Da análise, retiram-se as seguintes ideias: a Lista L surge à frente, com uma vantagem sobre a segunda colocada (Fénix), traduzindo uma diferença de 13 votos, ou cerca de 7,3 pontos percentuais. A Lista Fénix mantém, ainda assim, uma presença sólida e uma base de apoio expressiva, capaz de competir num cenário real de votação. A Lista McQueen, embora mais distante, obtém quase um quarto dos votos, o que demonstra uma distribuição relativamente equilibrada e sem hegemonias esmagadoras, ou seja, um sinal de pluralidade eleitoral e competição saudável entre as listas candidatas.
Em termos estatísticos, os resultados sugerem que a Lista L beneficiou de uma maior penetração em vários anos de escolaridade e géneros, refletindo, talvez, uma estratégia de campanha transversal.
Quanto à distribuição de votos por género, a Lista L demonstrou um apoio expressivo e equilibrado de ambos os géneros. A Lista Fénix manteve um eleitorado equilibrado, mas discreto, enquanto a Lista McQueen teve um ligeiro destaque entre as alunas. Conclui-se que há um apoio mais generalizado da Lista L junto de ambos os géneros.
Quanto à distribuição por ano de escolaridade, a Lista L domina o 3.º Ciclo, a Lista Fénix consolida-se no 11.º, e a Lista McQueen ganha força no 12.º, mostrando segmentos eleitorais distintos.
Em suma, o comportamento desta sondagem para as eleições da Associação de Estudantes do AEL, não registou a formação de blocos monolíticos de género e níveel escolar, o que é um sinal positivo de uma comunidade escolar plural e com pensamento crítico. As listas diferenciaram-se claramente na sua capacidade de mobilização: a Lista L demonstrou ser a mais abrangente e a que melhor conseguiu captar o voto geral, a Lista Fénix concentrou a sua força em faixas etárias específicas, e a Lista McQueen destacou-se pela afinidade criada junto do eleitorado feminino e dos alunos finalistas.