As minhas aulas iniciais, sobretudo quando tenho turmas novas e o calor ainda se faz sentir, são uma mistura de teoria e prática. Ora, em Geografia, a prática está muito ligada ao terreno e, na Escola Secundária da Lixa, o terreno, ou seja, os jardins, é vasto, muito embora sem um fio condutor que lhe dê dignidade e coerência.
A norte temos os “jardins de Versalhes”; a leste e a oeste, vertentes desconhecidas; a sul, o “Deus-dará”. Escapa a praça da missa anual, onde, para o efeito, as bétulas são constantemente aparadas para não atrapalhar a visão do altar naquela “coisa” chamada bênção de pastas (só não sei que pastas são essas).
Como é de imaginar, estamos assim em terreno fértil para aguçar o espírito crítico da nossa pequenada aprendiz. Nele, aprende-se a estabelecer planos, a refletir sobre a sua composição, a criticar e a apontar soluções. Portanto, nada mau para uma escola que não tem noção daquilo que poderia fazer com os seus espaços verdes. Potencial não falta, haja vontade.
Uau
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