Se há virtude que admiramos, é a capacidade de nos rirmos de nós próprios. É assunto que já aqui abordamos, de raspão, por muito admirarmos quem o consegue fazer, talvez por ter aprendido, mostrar inteligência ou, simplesmente, por ter nascido com o dom.
E é curioso, como na época em que as redes sociais, sobretudo o Instagram, se atafulha de ângulos “perfeitos” e posses ousadas, que seja na imperfeição, ou vá lá, no disparatado, que pareça encontrarmos inteligência e perfeição. Confuso? Por outras palavras: é na admissão da própria imperfeição, por intermédio do “autoriso” e “autogozo”, que vemos o caminho da (impossível) perfeição; porque inteligente; porque diferente do banal.
Ora, investigamos e não encontramos um adjetivo que resuma esta capacidade que sempre pautou, por exemplo, os apresentadores dos imensos vídeos que publicamos no Geopalavras. Todos, quase sem exceção, provaram saber brincar com o próprio erro. E isso é tão delicioso, que o procurarmos incessantemente… Daí a nossa insistência em algumas rúbricas, às vezes muito disparatadas, na tentativa de despertar, e alertar, para a criatividade.
Mas, vejam alguns exemplos (que depois dos parágrafos anteriores já o devem ter feito, há muito…), que a Pandilha selecionou para nós, e onde nós próprios nos incluímos, isto até porque gostamos bastante de fazer figuras tristes!