Quando se tem treze, catorze, vá lá, quinze anos de idade, não mais, o sorriso vale muito mais do que uma enorme gargalhada aos vinte, uma dor de barriga provocada pelo riso aos trinta, ou o hilariante lacrimejar, já próximo dos quarenta. Sabemos disto, porque nesta nossa profissão, lidamos abundantemente com estes assuntos do riso.
Os anos de experiencia no assunto ensinaram-nos que aquela expressão facial deve ser acarinhada, incentivado, e até protegido, pois é receita para muitas maleitas pedagógicas que se vão contraindo com a idade. Inclusivamente, compreendemos que o não sorrir também pode ser hilariante e, portanto, o encarniçado “riso” não se reduz à “falta de juízo”. Na verdade, é muito mais do que isso; é arte por exemplo e genialidade também.
Dito isto, passemos ao motivo do artigo, que tudo a ver com o riso, mas foi coisa séria. Referimo-nos às divertidíssimas estórias rurais, levadas à cena por estranhíssimas famílias «provincianas», fartas em bigodes farfalhudos, fantasmas de lençóis furados e mordomos aptos a prestar qualquer serviço. Foram interpretadas por alunos em torno dos treze, não muito mais, que sorriram, fizeram sorrir, e provaram que a cultura (e aprendizagem) é muito mais que muita coisa.
Ah! Para os afoitos, avisamos que os “filmes” de cada uma das peças só terá estreia aqui no Geopalavras, durante a próxima semana, aquando da outra “estreia”, essa sim, dramaticamente sem sorrisos, das notas de final de ano! Capiche?!