O dia de ontem surgiu tempestuoso, apresentando uma mistura de vento forte e chuva intensa. Foi um dia de muita azáfama para os bombeiros que, um pouco por todo o norte e centro de Portugal Continental, ocorreram a várias quedas de árvores de grande porte, cujo derrube se pode explicar, em parte, pelo atrito que a intensa folhagem primaveril provocou à força do vento.
Os relatos falam em árvores partidas a meio, grandes galhos derrubados, mas não em árvores derrubadas pela raiz. Para isso acontecer, o vento teria de soprar muito mais forte e ou a árvore apresentar um estado fitossanitário deficiente. Não foi o caso.
Os registos da estação meteorológica da ESL do dia 4 de abril provam, de facto, que a rajada máxima ocorreu pelas 20.45H, com a velocidade de 48,9 km/h. Isto para uma velocidade média, à mesma hora, de 20,1 km/h.
Fontes: J.M. Sillick and W.R. Jacobi - Healthy Roots and Healthy Trees, Colorado State University.