Há duas regiões do mundo onde o solstício de inverno assume resultados cénicos ímpares. São as regiões a norte do círculo polar ártico e sul do círculo polar antártico, onde o sol chega a desaparecer do horizonte na totalidade, pelo menos durante 24 horas, aumentando este valor com latitude (no Polo Norte serão cerca de 6 meses).
Em latitude mais baixas, correspondentes às do nosso país, o arco aparente do sol é, neste dia, o mais curto e mais rente ao horizonte. Contudo, precisamente a partir do momento em que Terra completa metade do seu percurso anual de translação (neste ano às 23.03h), a altura do sol aumenta e a duração do arco também até ao solstício de verão.
Na simulação do movimento de translação abaixo representada, podemos verificar que a inclinação do eixo terrestre em relação ao plano da sua órbita elíptica, é causa, entre outras, dos solstícios de verão e inverno, simultâneos mas inversamente simétricos nos dois hemisférios.