Trabalhos de casa, uma eterna discussão.

sábado, 19 de janeiro de 2013 · Temas: ,

É um debate antigo mas ainda cheio de divisões – são os trabalhos de casa uma utilidade ou uma obrigação inócua? TPC

Se os apologistas do trabalho em casa referem que com aquilo que o estudante «leva e traz da escola, os pais e professores desenvolvem uma teia de relações e avaliam-se uns aos outros», já os detratores referem que os trabalhos «devem ser feitos na escola e não em casa [e assim] pôr fim a algumas desigualdades educacionais, já que nem todos os pais têm a mesma disponibilidade e instrução para apoiar os filhos nas tarefas propostas pelos professores».

Na Bélgica, por exemplo, o Ministério da Educação proibiu os TPC em 2001. Até aos 8 anos de idade, não há TPC. A Finlândia, a Dinamarca, o Luxemburgo, a França, a Grécia e alguns estados alemães, também legislaram a respeito destes limites aos TPC.

Ou seja, «mais escola não é obrigatoriamente melhor escola», segundo Eduardo Sá. Este psicólogo clínico refere que as «crianças têm blocos de aulas de 90 minutos, muitas atividades extracurriculares. É penoso chegarem a casa e, entre o banho e o jantar, fazerem TPC. Exaustos, não vão aprender, mas desenvolver um ódio de estimação à escola».

Os defensores contrapõem referindo que «os TPC são importantes quando servem para responsabilizar os alunos e sistematizar as aprendizagens. Devem ser trabalhos significativos e envolver outras fontes para além do manual escolar, num espírito de busca do saber, de investigação. Se o TPC for valorizado e comentado no contexto da sala de aula, este provocará uma motivação automática extra no aluno, e promover a motivação para a realização do próximo.

Assim, perante estas duas posições, qual é a tua opinião? Devem os trabalhos de casa ser implementados ou simplesmente esquecidos e substituídos por tarefas exclusivamente realizadas na escola? Mostra a tua opinião sobre este assunto no Geodilema.


Fontes:

Jornal Público

http://www.corpe.pt/

Deixa um comentário