Segundo os resultados preliminares dos Censos 2011, publicados no sítio do INE, verificou-se em Portugal, um ligeiro crescimento da população em relação a 2001: a população residente cresceu cerca de 1,9%.
Ora, como é sabido, a população aumenta ou diminui devido à soma de dois saldos: o natural (nascimentos-óbitos) e o migratório (imigração-emigração). Assim, «relativamente à década 2001-2011, apura-se um crescimento da população residente de cerca de 199 700 indivíduos, o qual decorre de um saldo natural (dados provisórios) de cerca de 17 600 pessoas e do saldo migratório positivo que se estima em cerca de 182 100 pessoas para o total do País». Deste modo, Portugal, ao longo da primeira década do século XXI, continuou a ser um país de imigração, apresentando um crescimento natural em declínio.
No que toca à distribuição populacional, verifica-se um país ainda mais “tombado ao mar”, com concelhos do interior a perder cerca de um quinto da sua população, destacando-se, com perdas superiores a 20%, os municípios de Alcoutim (-23,2%) e Armamar (-21,9%). Integram também este grupo, os municípios de Idanha-a-Nova (-17,7%), Mourão (-17,5%) e Carrazeda de Ansiães (-17,3%).
Nas duas grande área metropolitanas, verifica-se o movimento centrifugo das duas principais cidade em benefício dos concelhos periféricos, sendo que a perda de população no Porto (-9,7%) é muito mais acentuada do que em Lisboa (-3,4%).
Na Área Metropolitana do Porto (AMP) verifica-se que, para além do Porto, outros municípios perdem população, apresentando decréscimos mais significativos Vale de Cambra (-7,8%), Arouca (-7,7%) e Espinho (-5,7%). Por outro lado identificou-se um crescimento significativo, superior a 5%, nos municípios da Maia (12,4%), Valongo (9,0%) e Vila do Conde (6,7%).
Na Área Metropolitana de Lisboa (AML) verifica-se que, para além de Lisboa, as perdas de população são residuais (abaixo de 2%) e localizam-se apenas nos Municípios de Moita e Amadora. Todos os restantes municípios da AML apresentam crescimento, destacando-se, com variações positivas superiores a 20%, os municípios de Mafra (41,2%), Alcochete (35,0%), Montijo (31,0%), Sesimbra (30,9%) e Cascais (20,2%). Um crescimento mais moderado, mas ainda assim superior a 5%, verificou-se nos municípios de Palmela (17,2%), Vila Franca de Xira (11,1%), Almada (7,8%), Odivelas (7,4%), Oeiras (6,1%), Setúbal (6,0%) e Seixal (5,1%).
Fontes: - INE 2011; - Jornal Público.
Boa Tarde!
ResponderEliminarTinha que vir aqui espalhar veneno :)
Professor Pedro secalhar ficava bem no mapa orientação sim existe muita gente que nao sabe para onde é o norte, talvez assinalar qual é a regiao de Lisboa e Porto.
Sou mesmo venenoso, agora fora de brincadeiras, está um artigo bastante interessante e que nos faça reflectir sobre a litoralização e a diferença que temos em Portugal.
Bos continuação :)
Parabéns Valdo! Vejo que um ano de um rigor diferente já está a dar frutos! De facto é como dizes, mais vale distinguir as coisas, não vá alguém confundir o Norte com o Sul...
ResponderEliminarÉ verdade porque levo um pouco na cabeça sobre este tema, e atrevo-me a dizer que trabalho com o mesmo programa que o professor :)
ResponderEliminarComo o professor me dizia rigor de secundario não tem nada haver com rigor universitario e acredite que 100% verdade.