O ar na atmosfera nunca fica quieto. Está sempre em movimento, desviado e empurrado por mudanças na pressão e na temperatura. O modo como todo este ar se move diariamente é o que faz o nosso tempo diário (na imagem: a Península Ibérica em 12 de Dezembro de 2009).
Em 1929, o norueguês Tor Bergeron, definiu massa de ar como sendo uma quantidade de ar na atmosfera cujas propriedades físicas são mais ou menos uniformes na horizontal, com mudanças bruscas nos seus limites e que se formam sobre a terra e sobre o mar.
Estas podem ser quentes, frias, secas ou húmidas, dependendo do local de onde provêm: se vêm de um deserto quente, a massa de ar será quente e seca, mas se se forma sobre um oceano frio, será fria e húmida.
Uma massa de ar é como um carrinho de choque. Num instante desliza alegremente e despreocupada, no instante seguinte choca contra outra massa dando origem a consequências: quando a massa de ar fria choca com a massa de ar quente, aquela tende a “empurrara-la” para grandes e frias altitudes, o que provoca a condensação do vapor de água e a consequente formação de nuvens.
Se a gotículas de água que formam as nuvens continuarem a subir e encontrarem temperaturas ainda mais baixas, formam-se cristais de gelo e flocos de neve que, ao rodopiarem dentro da nuvem, chocam uns contra os outros, crescem e tornam-se demasiadamente pesados para vencer a gravidade, caindo em direcção ao solo.
Se o ar é quente junto ao solo, todo o gelo e neve derrete e transforma-se em chuva. Se o ar é muito frio, então caem como gelo e neve e podemos assistir a um dia pintado de branco.
A forma dos flocos de neve.
De uma maneira geral, os cristais hexagonais (6 lados) são formados nas nuvens mais altas, as pequenas agulhas nas nuvens de média altitude e uma variedade enorme de flocos de neve formam-se nas nuvens de baixa altitude. Em regra, os cristais de gelo formados com temperaturas mais baixas são mais bem definidos do que aqueles formados mais lentamente, dadas as temperaturas mais altas (na imagem: a curva de temperatura e a formação de cristais de gelo).
Nós já estudamos uma coisa parecida em Geografia, so não falamos da formação de neve. Mas eu lembro-me de algo parecido com isto.
ResponderEliminarO mais engraçado de tudo isto é mesmo a forma dos flocos de neve só é pena não se ver perfeitamente essa forma a olho nu, pelo menos eu não consigo ver!
O Geopalavras informa que tem à disposição de todos os seus discípulos, uma série de lupas de grande formato para ver melhor os flocos de neve...
ResponderEliminarDevia era nevar mais vezes :)
ResponderEliminarO Geopalavras é o maior. Eu vejo bem os flocos de neve, só não vejo é a forma hexagonal que lhes é característica.
ResponderEliminarE Concordo com a Ju, devia era nevar mais vezes. :)
No entanto, o Geopalavras não se responsabiliza pelos eventuais traumas causados por um uso indevido das lupas, quando usadas em frente ao espelho.
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