Estamos de abalada de Pisa, Itália e do Programa Erasmus, e levamos mais do que aquilo que demos. Mais do que as pedras fotografadas, do contacto cultural, da criação e recriação de soluções, dos artigos, das seleções, das reuniões de horas, da animação, em esforço, pelo WhatsApp, para motivar alunos apáticos, mais do que isso, levamos uma cumplicidade que aconteceu entre três professores: a Paula, a Célia e eu.
Os alunos são importantes, mas não viveram o bastidor de meses, que permitiu esta jornada, lançou as próximas, à custa do esforço pessoal dos seus encenadores. Se no caso das professoras, o cenário é conhecido, no nosso, e ao invés daquilo que muita gente supõe, e até nos dá gozo… há responsabilidades pessoais deste lado, que não justificam esta decisão, mas ajudam. É mais do que isso; é ter uma série de projetos pessoais pela frente, e sentir, sem muitas palavras, que é a hora. Afinal, há mais gente na escola com capacidade para alinhar nas viagens, isto, até porque continuaremos no bastidor.
À Paula, com aquele sentido de humor amplamente reconhecido e uma boa disposição do tamanho do mundo, um enorme obrigado. À Célia, determinada, eficaz e de uma enorme capacidade de choque, outro enorme obrigado. Queria dizer mais, mas este não é o lugar, de todo! Aos alunos, os que tiveram a sorte de participar, obrigado por cumprir na altura certa. Sinceramente, não foram mais além, usufruíram.
Em jeito de curiosidade, fica uma nota final. A longo da semana, fomos partilhando muita da loucura que propositadamente criamos e recriamos, e que vai de acordo com a nossa forma de estar. A montra foi um grupo de WhatsApp chamado, carinhosamente, de Canal da Igreja. E à distância, o grupo fez muito mais do que outros, com sorte. Fizeram-me feliz!