Mais ou menos escrito na primeira pessoa que fomos, somos, ou recordamos. Nunca é fácil voltar às aulas, por muito que da escola se goste! E dissemos bem: escola, e não propriamente aulas, pelo menos algumas…. Depois de meses de rotina preguiçosa, levantar cedo ou, pior, deitar cedo, é um esforço gigantesco que ninguém compreende... é brutal! É quase como correr uma maratona todos os dias. Não se faz e devia ser proibido.
O ideal seria uma espécie de estágio vespertino, durante um a dois meses, ao fim dos quais, e aí sim, poderíamos pensar em acordar e tomar banho antes do almoço. Assim, lá para o natal, estaríamos aptos ao “regresso às aulas”.
Mais, ter de decorar o caminho para a sala de aula, a própria sala de aula, os nomes dos funcionários e dos professores, tudo em menos de uma semana, é simplesmente violento! Se, pelo menos, os nomes fossem fixes como no Warcraft, tipo: “Ingo Torp” (prof de geografia) ou Zenobia Kimberly (prof. de Inglês), a “coisa” era um bocadinho mais fácil… Agora assim. Bah!
Depois há o problema da comida. Em casa há sempre o armário das bolachas e o frigorífico para atacar. Na escola temos o bar, onde enfrentamos uma fila medonha, e a cantina com especialidades tipo: massa de cavala ou hambúrguer de peixe em pão, tudo acompanhado por água e gelatina de sabor a tutti-frutti. Uma delícia…
Enfim! Apesar deste “Bah!”, ainda bem que voltamos ao que nos define e molda: a escola. Sem ela, os nossos pares, professores e atividades, nada eramos. Por isso, ainda bem que começaram as aulas, mesmo que tenhamos de acordar cedo!