O Classroom, sobre o qual publicamos um artigo há dias, tem-nos maravilhado! Não por aquilo que então descrevemos, que também nos entusiasma, mas sim pelas ideias e ideais que os nossos alunos, do nono ano de escolaridade, nele defendem.
O último desafio, sempre em paralelo com os conteúdos lecionados na disciplina, propunha 3 soluções, com vista ao desenvolvimento de um país subdesenvolvido. Os alunos só podiam optar por uma delas, defendendo-a, e versavam o seguinte:
As respostas, amplas, algumas inflamadas, e bem articuladas, caíram, quase por completo, na Solução 3, o que nos enche de orgulho enquanto construtores de cidadania. Os alunos, invariavelmente viram na educação o futuro e nos empréstimos um obstáculo. A Solução 2 também originou grande engenho e criatividade política, que adoramos, tal como a rejeição da primeira solução.
No meio das discussões, nós lá fizemos o nosso papel de “advogado do diabo”, defendendo o contrário e tentando engrenar, ao máximo, as ideias defendidas, espremendo toda uma maravilhosa argumentação. E perdoem-nos a adjetivação, mas estamos mesmo contentes! Vejam umas pequenas amostras da razão:
Estes são apenas excertos das dezenas de opiniões que lemos e avaliamos. Foram estes, podiam ser outros; até porque há muitos do mesmo calibre político.
Sim, político, porque é isso mesmo que este trabalho de casa criou, quase em querer: política, mas na sua aceção mais nobre. Aquela que leva à tomada, e defesa, de decisões sustentáveis, perante um determinado contexto. Adoramos!