Entre muita da beleza que o outono nos oferece, estão os mantos de folhas estioladas e esvoaçantes, que as folhosas, já sonolentas, deixam cair e cobrir os pequenos outeiros dos jardins, ávidos pela luz do sol, agora mais valiosa.
Nesta fase, e enquanto o frio não se instala de vez, o homem faz o que pode. Apara o último fulgor das daninhas, corta o que resta da relva, varre e amontoa as folhas que alimentarão o solo e, por sua vez, as suas progenitoras. É assim o ponto final de um ciclo, que se reiniciará quando o astro rei se levantar mais cedo e viajar mais alto no firmamento.