Os números e os factos do sucesso do Pokémon Go não param de impressionar. A imprensa e a televisão falam do assunto, há legiões de praticantes um pouco por todo o mundo, mapas sobre a ocorrência dos pokémons, e até psicólogos a afirmar que o jogo tem potencial para debelar problemas de ansiedade e depressão. Não deixa de ser curioso, que o isolamento alimentado pelas “máquinas”, possa agora ser suavizado pelas mesmas, desde que usadas de um outro modo.
Mas o sucesso ainda está no início, isto se tivermos em conta que só há pouco a aplicação oficial foi disponibilizada pela Niantic em vários países europeus, inclusivamente o nosso, na sexta-feira passada, faltando por exemplo os colossos demográficos da América Latina e a Asia. Contudo, “googlando”, encontra-se já imensa informação, truques, fóruns e, desconfiamos, não tarda nada e surgirá um ou dois romances, uma série televisiva e um filme, duvidam?
Uma informação interessante, para quem quer levar este fenómeno a sério, e não como um ato de lazer e descontração, é determinar a ocorrência dos pokémons. Os vulgares, todos com nomes muito engraçados: Doduo, Oddish, Paras, Zubat, entre muitos outros, parecem ocorrer atendendo a fatores como densidade populacional, a paisagem envolvente e marcos históricos e ou geográficos próximos, determinados pelos servidores da Niantic.
Para poder “capturar” com maior facilidade os nossos amigos virtuais, e depois treiná-los e com eles combatermos nos “gyms” contra outros pokémons, há uma série de poderes que podem ser adquiridos e ou ativados, cujo preço varia entre os 0,9 aos 99,99 euros. Afinal, e em última análise, não nos esqueçamos que esta é uma aplicação comercial, que visa o lucro.
Fontes: Niantic // The Independent // Pokemapper