Os recentes ensaios das «Estórias…» das famosas famílias de um certo «…Mundo Rural», permitiram revelar o que há muito desconfiávamos: temos talento, atores, ideias e muita, muita barafunda, que é uma das nossas palavras favoritas de todo o vocabulário português, pois soa exatamente àquilo que nos transmite. Com ela, e há muito, mantemos uma daquelas relações descomprometidas, modernas, onde não há imposições; simplesmente deixamos a “coisa” rolar, que é o melhor a fazer, e na altura certa, basta contar a até 10, que tudo fica a postos, no seu lugar em palco, é claro.
Mas esta nossa adoração pela barafunda, a palavra e a outra, não foi amor à primeira vista, ou melhor, à primeira leitura e audição, habituámo-nos… Compreendemos ao longo dos anos, e muitas das vezes sem querer compreender, que as idades têm o seu próprio ritmo, e apesar da barafunda, “as coisas” lá surgem, e até divertem.
Por isso, é com muito prazer, e profunda compreensão, que temos visto as famílias Ambrósio, Pacóvio, Gervásio e Aleluia, a ensaiar aqui e acolá, em jeito de improviso, na constituição das sagradas «estórias» dos seus mundos rurais, que subirão à cena no Pequeno Auditório da ESL, ao longo da próxima semana.
Ora, o entusiasmo e furor escolar é de tal modo, que nos vimos obrigados a produzir convites, verdadeiros, de modo a controlar as entrada das falanges de apoio de cada família provinda da província, como algures em Portugal se costuma apelidar ao mundo rural. Portanto, senhores provincianos, se forem contemplados com um destes convites, sintam-se bafejados pela sorte, pois vão-se divertir a valer. Ah! Não valem fotocópias!