Há quem não lhe ache graça, há quem não o entenda, mas o Halloween é quanto a nós a primeira data do calendário escolar onde os alunos provam a sua autonomia e criatividade. Num país sem tradição nesta forma de celebrar o final do verão e das colheitas, os rituais Celtas para afastar espíritos malignos e homenagear os ancestrais é feito, hoje em dia, à custa de personagens de filmes de terror, animes assustadores, máscaras e maquilhagem compradas no bazar chinês mais próximo. E tudo a bem da proteção contra entidades maléficas, imagine-se!
Por isso achamos que esta celebração, em Portugal, apenas faz sentido nas escolas, onde habita uma "fauna" muito permeável a tradições exógenas, que lê no calendário escolar uma pausa entre as vagas de testes, e uma boa forma de tirar umas fotos de belo efeito plástico.