Nestes últimos dias, antes de irmos a banhos, estamos a arrumar algumas divisões da "casa". Começamos pelo espaço que temos dificuldade de designar, mas que na falta de melhor, chamemos-lhe praça das colunas, que fica mesmo por debaixo do bloco C, onde neste momento nascem uns girassóis garridos e esguios, que se contorcem envolvendo os pilares daquele edifício. Neste local, que sempre entendemos ter potencial para mais do que aquilo que está votado, o abandono, pretendemos centralizar alguns dos investimentos do Mãoterra, ou seja, criar uma centralidade no exterior do edifício da escola, com toldos, mesas e música, libertando os corredores e escadas onde os alunos se espalmam agarrados ao telemóvel.
Prevê-se música, um palco, o "traz uma guitarra", exposições um enfoque particular à promoção da biodiversidade, não fora esta uma iniciativa patrocinada por um programa (PIAS) de cariz ambiental. E quem pode participar ou usufruir? Bom, toda a gente, inclusivamente professores que ali queiram dar uma aula com televisores portáteis à disposição. Não prometemos um quadro negro e giz, mas um contexto muito adequado a quem quiser ousar e marcar pontos. Estreia em setembro próximo!