Dói sempre que se perde uma árvore. E mais forte a dor se torna quando esta nos é próxima, tal como o frondoso plátano, mais um, que foi abatido nos jardins da ESL. Ao que consta, "padecia de um problema" que ninguém na escola, imagine-se, sabe explicar bem, e muito menos se seria possível outra solução.
Aqui, como em muito lugares, o abate é sempre a solução mais higiénica. Assim, ninguém corre riscos, poupa-se na limpeza de calhas e jardins, evita-se sombras "incomodativas" ao final da tarde, e o melhor é que ninguém reclama, porque poucos conhecem os jardins da escola e outros não querem saber. Sentenciada pela calada do confinamento, sem apelo nem agravo, era morada de um dos vários ninhos instalados naquela vertente, que agora permanece desalojado no parapeito de uma janela próxima, mas com vista diferente.