Há um dia no ano que o calendário supõe, mas não determina. É aquele dia em que o frio e a chuva assenta arraiais, arruma com o resto do verão, e convence-nos que é tempo de mudar. Gostamos desse dia, pois gostamos de ruturas; são estas que fazem mudar, explorar coisas novas e avançar. Mas paradoxalmente, são as ruturas de sempre, aquelas que levam a um caminho que já trilhamos, e sabemos mais tarde ou mais cedo acabar.
As fotos, obtidas na EBLC no início da semana, mostram os nossos pequenitos do sétimo ano a utilizar a inteligência artificial do Google Lens que, se assim entendida, constitui-se como uma excelente ferramenta pedagógica. Com ela a identificar folhas, árvores e arbustos, estamos a fazer o levantamento do parque arbóreo da escola e vertê-lo para um mapa daqueles que se tocam, fruto de um belo acordo entre turmas utilizando o Meet. Pelo meio, ensinamos regras de segurança, e despertamos o olhar crítico e concreto, sobre o "espaço": primeiro a "básica"; depois a "secundária"; e no final do ano letivo, o vale da Ribeira de Borba. Estamos em crer que os alunos aprovam.