Embora o sol ainda circule alto e verdadeiramente o verão não tenha acabado, o fim das férias fecha um ciclo social, económico e psicológico, mas também traz um novo. É hora de retornar às rotinas que ocupam a maior parte do tempo da nossa vida, é hora de reencontros, de relatar histórias, conhecer novas pessoas e reencontrar outras. Se há balanços de vida a fazer, decisões a tomar e projetos a desenvolver, esta é a altura. É nestes momentos que se perfilam os caminhos possíveis que, uma vez trilhados e adensados na floresta letiva, torna o caminho inverso não impossível, mas sempre em esforço.
Daí a importância destes momentos que se avizinham para alunos, professores, dirigentes, e milhões de pessoas que retornam aos seus empregos e negócios, onde o novo ciclo se impõe e pauta decisões. Pessoalmente, gostamos muito deste retornar, deste renascer, desta azáfama esperançosa perante um futuro sempre enorme e cheio de oportunidades. Se soubermos lidar com as mesmas, há que palpitar. Costumámos dizer que o futuro não nos assusta, por vezes assombra-nos o passado.