Sempre que surge a oportunidade, enfiamos o teatro na Geografia, baralhamos tudo muito bem e obtemos, invariavelmente, coisa brilhantes, difíceis de definir, mas muito interessantes, para dizer o mínimo. Desde a ribalta de alunos em palco que numa sala de aula não ousam sequer falar, passando pela cumplicidade de toda uma turma em torno de cada uma das estórias, tal como se fosse sua, este teatro é muito mais do que um exercício dramático, é uma descoberta do quanto fabuloso é o trabalho colaborativo e de desenrasque, em prol de um objetivo.
Neste novo mundo, os adereços e acessórios são comungados, até entre turmas, e constituem-se como alicerces obrigatórios das mirabolantes estórias que envolvem Rodolfos e Marilenes, filhos malcheirosos, vizinhos invejosos, velórios, muitos velórios e, como não podia deixar de ser, fantasmas!