O nosso constante apelo à liberdade de um rio, prende-se com a beleza que aquele valor lhe concede, da nascente à foz. É assim o Paiva, seria assim com o Tua e o Sabor, e tantos outros rios estrangulados pelas barragens, que envelheceram de repente. No primeiro, e há pouco, percorremos os passadiços de madeira tratada que acompanham as suas derradeiras margens, usando o olhar próprio de quem contempla uma grandiosa obra de arte de arte.
E é disso que se trata: uma obra de engenharia que não fere a paisagem, acrescenta-lhe valor e abre possibilidades de contemplação, absolutamente inéditas.