Estamos a atravessar uma verdadeira tempestade de matéria geográfica, tal como já deves ter notado, ou nem por isso… Ora, se és daquele que passa as aulas de Geografia (uma autêntica monotonia…) sintonizado na conversa do lado, nas horas que não passam, ou nas importantes mensagens que estarás a perder no Insta sobre aquilo que vais jantar logo à noite, este trabalho é para ti! Se não és, também!
Trata-se de um cenário passado num Olimpo, altamente rebuscado, morada dos deuses gregos, mas que neste caso serão o Ventoinhas, deus do vento; o Chuviscos, deus da chuva e neblinas; o Névoas, deus dos nevões e temperatura fria; Termómetro, deus da temperatura quente; Barof, deus da pressão atmosférica; e Zeus, deus dos deuses.
O drama é passado durante a viagem e decurso da excursão de férias que a família realiza todos os anos, até à Costa da Caparica, na margem sul de Lisboa. Como é natural, cada um gosta do estado de tempo à sua maneira, havendo sempre discussão da grossa, quer na viagem de (comboio / autocarro / carro alugado / táxi / bicicleta), quer na estadia e idas à praia onde há sempre tempo para banho no mar, construção de castelos de areia e futeboladas, arbitradas por Bacus, deus do vinho (e que tem dupla personalidade: “gajo / gaja”)…
Aliás, é o resultado, o possível, deste jogos (em que todos são rivais, mas necessitam uns dos outros…), que determina o estado de tempo para os resto das férias… Ah! Um pormenor muito importante; com a família, viaja sempre a D. Clotilde, empregada de limpeza, “super-coscuvilheira-e-viciada-no-Insta”…