Os sonhos, somos nós que os fazemos. Todos, menos um: a vida. Aí, e só aí, surge Deus. Acreditamos e ensinamos este principio que levou a humanidade ao estado atual, para o bem e para o mal. E apesar da poesia, o reparo que nos faz escrever este artigo, inclina-se mais para a prosa trágica que, a ter um título, seria algo do género: a seca que se abate há anos sobre a Península Ibérica.
Na verdade, este artigo vai em jeito de crónica, baseada em factos. O primeiro, é o Resumo Climatológico, correspondente ao mês de setembro, publicado há dias pelo IPMA, que nos dá conta da “seca severa e extrema” que decorre na Região Noroeste Continental, ainda assim, a menos afetada, a par do Algarve, no Continente.
O segundo facto, é do alcance de todos, e dá conta dos solos secos e da vegetação mirrada que se vê ao atravessar campos e bouças, e constitui alimento para fogos florestais que continuam, imagine-se, a fustigar o país.
O terceiro, dá conta do quase cinismo social perante a tragédia, pois há água na torneira. Ouvimos e lemos apenas muito fugazmente a falar-se da seca na imprensa que, com realismo e sem histeria, devia dar prioridade ao assunto. Do pouco que ouvimos, destacamos a preocupação do autarca de Viseu com os níveis críticos da albufeira da barragem Fagilde, que abastece, no distrito, os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo.
São milhares de pessoas que ali, como nós, temos o luxo da água a correr canalizada nas nossas casas, em quantidade e qualidade, a qualquer hora. É um sonho, não é? Pois… fomos nós que o realizamos e somos nós que temos de o recuperar.
Fontes: IPMA // TSF.pt
Como se compagina a doutrina da ressurreição dos mortos com a do céu, purgatório e inferno, na sua opinião?
ResponderEliminarCom criatividade, exclusiva do Homem, e portanto, fogo de artifício bíblico.
ResponderEliminar