Sem os cabos submarinos, o mundo não comunicava da mesma forma e, sobretudo, à velocidade que o faz atualmente. De facto, basta pensar na demanda de dados digitais que uma pequena família, de um pequeno lar anónimo, numa das nossas cidades, exerce, e que permitem visualizar filmes, navegar na internet, nas redes sociais ou ver televisão, que facilmente percebemos como o mundo, nós, está dependente de um gigantesco fluxo de dados digitais.
Não obstante as constelações de satélites de telecomunicações assegurarem parte da transmissão de dados, são os cabos submarinos que realizam a maior parte daquela função. O mapa mostra a expansão dos cabos submarinos desde 1990, que rapidamente esgotaram a sua capacidade de resposta, e uma explosão recente, acompanhante das necessidades do mercado audiovisual atual, marcado pelo aluguer e visualização de filmes e séries televisivas online, altamente consumidor de dados.
Fonte: Quartz