Estamos no início do ano letivo e tomamos a decisão de relatar a estranha relação entre a Bruna e o seu papagaio, gato e galo. É, na verdade, uma espécie de dever cívico, de apelo e desabafo até, sobre as estórias que nos inquietam desde o outono de 2014, quando conhecemos a Bruna, uma aluna da escola, que descrevem o “carinho peculiar” a que uma ave colorida, um felídeo e, recentemente, uma ave de capoeiro, têm vindo a ser sujeitos, há pelo menos dois anos letivos…
Ora, pelo que fomos ouvindo, não há propriamente maus tratos, muito pelo contrário… Há um excesso de “mimo à moda da Bruna”, que não é interpretado como tal pelos bichos, e que está a fazer mossa na saúde dos animais: há cerca de 1 ano que caiem as penas ao papagaio e o gato “perdeu” recentemente um dente!
Mais, todos sabemos que um papagaio é bicho de imitação sonora; no entanto, e segundo a Bruna que fala imenso, a ave tropical não emite um único pio! Pudera, depois de tanta conversa, “festinhas”, etc., calculamos que ave tenha ensurdecido e / ou ensandecido, e qualquer dia até perde a cor (resto das penas).
O caso do gato é ainda mais estranho e digno de uma séria investigação por parte das autoridades competentes. Afinal, já ouvimos falar de gatos com pulgas, sem cauda, mancos ou até vesgos, mas nunca tínhamos ouvido falar de um gato cujos dentes haviam caído. Ummmhhh, desconfiamos de uns carinhos muito “peculiares”, à mistura com uns miados muito esganiçados: «- Miauuuuzzzzzzzz»!
Ora, estas duas estórias provam que algo se passa em casa da Bruna e que os animais, mesmo os de estimação, necessitam de carinho, é certo, mas também de espaço e de liberdade (mesmo aqueles que infelizmente vivem dentro de uma gaiola). Portanto, desejamos boa sorte ao galo, e que dure até pelo menos ao Natal. Caso haja novidade, cá estaremos nós, aqui no Geopalavras, para o devido relato.
Nota: as “estórias” baseiam-se nos relatos da Bruna, nossa aluna (mas sem as características ficcionadas e acima descritas), que nos diverte imenso com suas aventuras no “mundo dos animais de estimação”.