A infinidade da fauna, e também da flora, põe à prova a capacidade imaginativa de cientistas / biólogos que a batiza com nomes comuns, que chegam a ser hilariantes e até alvo de algumas rábulas humorísticas. Tal é o caso do réptil que encontramos na nossa última visita de estudo, um cágado-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis) e de uma fotogénica borboleta-cauda-de-andorinha (Papilio machaon).
Foi um acaso feliz depararmos com estes dois animais na nossa jornada pedestre ocorrida próxima da Cidade de Guimarães, por entre carvalhais que sombreavam charcos e zonas húmidas, e prados intensamente floridos. Apuramos que o réptil é uma espécie cujo estado de conservação se encontra ameaçado e é muito rara a sua visualização. Segundo o ICNB, em Portugal a sua distribuição é muito dispersa, e a maioria das observações permitiu ver indivíduos isolados ou pequenas populações, apenas a sul do Tejo.
Já a borboleta, uma das 135 espécies de borboletas diurnas que existem em Portugal, apresenta uma distribuição continental mais ampla e não é uma espécie ameaçada. Possui um voo forte e rápido, que interrompe com bruscamente, e frequentemente, quando pousa sobre as flores, em busca do néctar.
Fontes: Zoologia 2013 // ICNB