Surgiu nesta última semana um estudo sobre a geografia do comércio da zona central do Porto. Foi elaborado pela Predibisa (uma consultora imobiliária) e a Capital Urbano (gestora de ativos imobiliários), e nele são delineadas as principais áreas comerciais daquela zona: uma prime, outra consolidada e duas emergentes.
O estudo define também um limite máximo exterior da «área principal de comércio do centro do Porto», onde o comércio se assume com maior relevância, alimentado pelos transeuntes, moradores ou turistas.
Assim, e segundo o estudo, esta área principal subdivide-se em:
a) Área prime.
O mapa do comércio central da Baixa do Porto aponta como a zona prime toda a área situada entre os Clérigos e os Aliados, que agrega um conjunto de insígnias de moda, bares e restaurantes, compondo a nova oferta da baixa. Também as marcas internacionais de moda, direcionadas para um segmento alto, têm vindo a mostrar interesse nesta zona, visível através de uma procura mais intensa por parte daquelas que se pretendem instalar no coração da Invicta.
b) Zona consolidada.
Apontada como a zona consolidada, Santa Catarina é, desde há muitos anos, um mercado de retalho firmado, com uma área composta por lojas que mantém um dinamismo crescente, devendo-se ao facto de ser a primeira grande rua de comércio pedonal da Baixa, particularmente ativa entre os quarteirões das ruas de Passos Manuel e de Fernandes Tomás.
c) Áreas emergentes.
No que diz respeito às novas zonas emergentes, o mapa perfila todo o eixo Mouzinho – Flores, atualmente a mais importante das zonas comerciais emergentes, que regista uma atividade crescente, resultado de um maior número de projetos de reabilitação. Fazendo a ligação entre o renovado Largo dos Lóios e o Largo de S. Domingos, que tem atraído uma oferta comercial alternativa, com a instalação de novos restaurantes e conceitos ligados ao setor da moda, esta nova zona emergente goza do fluxo pedonal entre a Baixa e a Ribeira.
A partir de São Bento e dos Aliados, a Rua de Sá da Bandeira alinha-se como a segunda área comercial emergente, contribuindo para tal a renovação do Mercado do Bolhão, fator de atração para diversas marcas de restauração e de comércio, concretamente alimentar.
Fontes: remodelacoes.pt // diarioimobiliario.pt