Gostamos muito daquilo que aprendemos nesta última visita de estudo em que participamos, e ajudamos a organizar, que nos transportou à gigantesca base de alimentar do Intermarché, situada em Paços de Ferreira e, na qual, fomos guiados através de um mundo à parte.
No nosso dia a dia habituamos-nos a chegar ao supermercado e comprar aquilo que necessitamos para satisfazer o nosso padrão de conforto atual, com a naturalidade de quem não imagina a complexa viagem que um simples pacote de bolachas sofre, antes de ser levado para a nossa despensa. E nem se quer falamos do processo de fabrico e nas matérias primas necessárias a tal, referimo-nos apenas a toda a cadeia logística que fornece produto.
Aquele entreposto, que não para, recebe milhares de produtos diferentes que são registados e escrutinados sob diversos pontos de vista (validade, composição alimentar, etc.) iniciando-se assim todo o processo logístico da mercadoria que, no fim da linha, fornece as dezenas de supermercados daquela cadeia de supermercados, a norte de Coimbra.
Todo este processo é acompanhado de apertadas normas de segurança (que, inclusivamente, e para infelicidade nossa, nos impediram de obter fotografia no interior do complexo), cumpridas por cerca de 200 funcionários distribuídos por várias secções específicas, e até curiosas, como o gélido armazém de congelados (-22ºC), que tivemos a possibilidade de atravessar, depressa, como conveio, ou a secção de maturação de bananas, o armazém de bacalhau, carnes, peixe… Um mundo incrível, cheio de curiosidades, que nos fez esquecer da hora e encurtar (e alterar) a segunda parte desta visita de estudo, já na Cidade do Porto, e a várias lojas tradicionais.