«Só há quatro países no mundo com perdas de população maiores no ano passado do que a de Portugal, em termos relativos. Baixa fecundidade, população envelhecida e mais gente a sair do que a entrar no país: eis o retrato que torna “praticamente impossível” inverter a tendência a curto prazo, explicam os especialistas».
Começa assim um artigo do Semanário Expresso de 24 de julho passado, que retrata brevemente o crescimento efetivo da população nacional entre 2013 e 2014, no qual se constata um um facto demográfico quase palpável: faltam crianças no meio de um mar de gente de cabelo branco que deambula vagarosamente pelas ruas e jardins das cidades. O artigo cita uma fonte do Banco Mundial que refere que «há um declínio da população total devido à baixa fecundidade: os nascimentos são significativamente mais baixos que a mortalidade e o saldo migratório. O saldo migratório é estimado como negativo neste período: em média, as pessoas estão a sair do país».