Demoraram a aparecer, mas já existem desde o outono passado quando, nas aulas de sétimo ano de Geografia, se falou de paisagens e muito mais (aliás, como sempre). Há faróis e ideias muito interessantes, algumas não publicáveis por falta de explicação, onde imperam as torres de Eiffel, que segundo os nossos aprendizes de geógrafos, são motivo bastante para “encher” a Lixa de turistas e com isso fazer a “terra” progredir como nunca.
Mas há também uma fixação nos “shoppings”, que dão jeito ali ao pé, claro está; nos estádios de futebol, tipo “Catedral da Luz”, apenas para os treinos dos “minis”; em guardiões alados, que cospem fogo e mais parecem tirados de um filme de fantasia ou do arsenal dos “Super”; restaurantes fast food, para matar fome e a gula; e um interessantíssimo aerogerador “pois a Lixa é uma região ventosa” e com o seu funcionamento se produziria energia um pouco mais limpa.
Como se constata, a estranheza dos faróis na paisagem é proporcional à imaginação dos seus arquitetos. Mas é assim, com ideias aparentemente impossíveis, que pensa a paisagem, afinal, o principal motivo deste exercício proposto a alunos de 12 anos, ou até menos.