A vida é por vezes muito injusta e absolutamente ingrata. Trabalhamos anos a fio, no limite, mas o reconhecimento desse esforço perde-se num número de graduação falso. A verdade de um professor não é mesurável, as horas que roubamos a nós próprios e dedicamos à carreira, a promiscuidade entre a nossa vida pessoal e profissional, e até mesmo o dinheiro que gastamos no exercício da mesma, não é possível de traduzir pela frieza de um número de graduação.
Por isto, custa-me muito ver amigos meus de excelência profissional e humana, a serem tratados como números de uma estatística bastante conhecida e recorrente. A eles, desejo força e coragem.