Ando a acompanhar esta verdadeira crise humanitária desde há umas semanas, quando os primeiros sinais começaram a chegar à imprensa, e confesso que me custa imenso ler estes relatos e depois olhar para alguma da “trivialidade” presente nos nossos telejornais que, fruto da época ou não, chateia.
Querem entender o que estou a dizer? Então leiam este extracto que li há umas semanas atrás no seattleepi, um jornal metropolitano daquela cidade norte-americana (está em inglês e para os que tiverem dificuldades na leitura / tradução podem muito bem usar o google translate):
«DADAAB, Kenya (AP) — Faduma Sakow Abdullahi and her five children tried to escape starvation in Somalia by journeying to a Kenyan refugee camp. Only one day before they reached their destination, her 4-year-old daughter and 5-year-old son died of exhaustion and hunger.
At first the 29-year-old widow thought the two were merely sleeping when they wouldn't get up after a brief rest. She had to leave their bodies under a tree, unburied, so she could push on with her baby, 2-year-old and 3-year-old.
She saw more than 20 other children dead or unconscious abandoned on the roadside. Eventually a passing car rescued the rest of her family from what could have been death.
"I never thought I would live to see this horror," she said, tears rolling down her cheeks as she described the 37-day trek to Dadaab, the world's largest refugee camp.
Tens of thousands of Somalis have watched their land dry up after years without rain. Then the livestock died. Finally all the food ran out. Now they are making the perilous journey over parched earth to refugee camps in Kenya and Ethiopia, regions that also have been hit hard by drought […]»
Depois de lermos coisas destas ninguém consegue ficar indiferente, sentimos vontade de ajudar e esbarramos na dificuldade: mas como? Ora, a propósito, o Jornal Público publicou na sua edição on-line um artigo que nos soluciona esta dificuldade:
«- A Unicef em Portugal (www.unicef.pt) está a recolher fundos, os donativos podem ser feitos no site ou nas caixas multibanco. Selecciona-se “Transferências”, depois “Ser solidário” e finalmente “Unicef”. Para efeitos fiscais, escolhe-se depois a opção “Factura” e introduz-se o número de contribuinte.
Também podem ser enviados cheques para a morada Comité Português para a UNICEF, Av. António Augusto de Aguiar, 21 - 3º Esquerdo 1069-115 Lisboa.
Também é possível contribuir por telefone, através do número 760 501 501, chamada de valor acrescentado que custa 60 cêntimos. Ou fazer depósitos para a conta no banco Millenium BCP (NIB 0033 0000 5013 1901 2290 5)
- O Comité Internacional da Cruz Vermelha também tem uma página na Internet dedicada à Somália onde se podem efectuar donativos (http://www.icrc.org/eng/where-we-work/africa/somalia/index.jsp)
- O Alto Comissariado das Nações Unidas para os refugiados lançou, também na Internet, uma campanha para ajudar a Somália, à qual se pode aceder em http://www.unhcr.org/emergency/somalia/
- O Programa Alimentar Mundial está a efectuar recolha de donativos para ajudar as vítimas da seca no Corno de África em http://www.wfp.org/crisis/horn-of-africa
- A Oxfam (http://www.oxfam.org/eastafrica) também está a aceitar donativos para as vítimas da fome.
- A Care lançou a sua campanha na página http://www.care.org/index.asp
- Os Médicos sem Fronteiras recolhem também donativos em https://www.doctorswithoutborders.org/donate/».