Desenrasca Portugal.

sábado, 14 de maio de 2011 · Temas: ,

Do repto lançado aos alunos do décimo ano de Humanidades para desenrascar Portugal, surgiram uma série de interessantíssimas medidas que, de uma forma mais ou menos imaginativa, ambicionam pôr este país a andar para a frente. Ora, o Geopalavras vai publicar um resumo daquelas medidas e dedicar-lhes um espaço no Geodilema que esperamos vir a ser fonte de inspiração para os nossos governantes muito pouco inspirados! Por último, estes trabalhos são obras de alunos que estão ainda a trabalhar as suas ideias e muitas delas, que serão publicadas, não coincidem com a precisão dos factos. Não obstante, trata-se de um exercício quase académico pertinente, criativo e de louvar para quem tem apenas 15 ou 16 anos.
Desenrasca Portugal.
- Por Carolina Pinto e Salete Sousa, 10ºE. 
 
No dia 28 de Abril de 2011, foi-nos proposto, pelo professor de Geografia, Pedro Alves, a elaboração de um trabalho cujo tema é a crise. Devemos falar um pouco sobre a mesma e mostrar algumas soluções de combate à mesma. Esperemos que o nosso trabalho e dedicação dêem fruto a um bom trabalho, que mereça a apreciação de todos. Esperamos adquirir novos conhecimentos, relativos à crise, e imaginar como governaríamos o nosso país, se o mesmo fosse liderado por nós.
Luta
Visão geral.
O trabalho que pretendemos realizar, “Desenrasca Portugal”, pretende visar a origem da crise que Portugal está a atravessar actualmente, fornecer ao leitor números precisos sobre vários géneros, como o desemprego, as famílias pobres, famílias com rendimento mínimo, sem-abrigo, e muito mais, e particularmente, fomentar a esperança do leitor, provendo possíveis soluções para a situação económica do país. É de conhecimento nacional, que Portugal está a atravessar um período um pouco “oprimido”, a que a Imprensa decidiu denominar de “crise”. Deste parâmetro ninguém poderá duvidar. O que todos nós pretendemos com a expressão “crise” é demonstrar o quanto Portugal está a necessitar de uma “lavagem política”. A maior parte da população nacional tem vindo a criticar fortemente o Estado de todo o fraco sucesso do processo de recuperação da crise. Com isto queremos apenas apontar o facto de cerca de 90% ser culpa do governo português e os restantes 10% pertencerem aos cidadãos. De seguida explicaremos o porquê desta distribuição.
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O porquê desta crise. 
 
A crise não tem apenas um factor, mas sim vários. Os factores podem-se distribuir por diferentes sectores: sector financeiro e sector social. Dentro do sector financeiro sabemos que o factor global foi a má gestão do poder económico assim como todos os recursos económicos. A distribuição do dinheiro foi completamente arrasadora, pois existem sectores mais ricos e “sortudos” que outros. Os governadores apenas se interessavam em “meter a mão ao bolso”, e com isso mais de metade da população portuguesa, especialmente a classe baixa, a média e a média baixa, sofreram com este impacto. Talvez todos os escândalos que se geraram em Portugal também tenham contribuído para a crise, como a corrupção, a saúde, o consumo, os empréstimos, etc. O dinheiro foi um recurso para a construção de edifícios desnecessários, como estádios de futebol que se encontram “parados”, estradas, auto-estradas, centros comerciais, barragens, e outras infra-estruturas que se encontram inutilizáveis. Mas, o nosso grupo, não pensa que apenas o sector financeiro é que fracassou, também o sector social o fez. Os portugueses têm um grande defeito, a preguiça. Para a maior parte dos portugueses, quanto menos trabalho houver, melhor. E também não foi só isto. Muitos agregados familiares pedem empréstimos para futilidades, como carros topos de gama, férias, hotéis 5 estrelas, etc. As pessoas devem-se divertir, mas devem ter em atenção os seus limites e recursos financeiros. Por isto e muito mais, é que o nosso país está na banca rota, e com um elevado número de pobreza, o que futuramente levará a fome e mortes. Várias pessoas que recebem o rendimento mínimo dizem que se sentem melhores recebendo o ordenado mínimo e ficando em sua casa ou no café, do que propriamente a trabalhar.
Tx de desemprego
Consequências da crise
  • Descida dos salários;
  • Subida do número de desempregados;
  • Aumento do número de pessoas a receber o rendimento mínimo;
  • Aumento do número de sem-abrigo;
  • Aumento do número de emigrantes;
  • Aumento do número de famílias pobres e consequentemente fome;
  • Aumento dos preços;
  • Aumento do número de manifestações;
  • Aumento do IVA;
  • Vinda do FMI;
  • Desigualdade social.

Algumas notícias sobre a crise

“Situação Portuguesa já não passa sem ajuda externa” – Paulo Rangel, 24 de Fevereiro de 2011.
“Crise portuguesa nos média de todo o mundo” – RTP, 24 de Março de 2011.
“Lisboa deve pedir resgate à UE e ao FMI. Turbulência já derrubou premiê” -“Veja” - 23 de Março de 2011.

Soluções para “Desenrascar Portugal” – escola. 

Em resultados de várias entrevistas feitas a alunos e funcionários da escola secundária da Lixa, recolhemos várias opiniões acerca das soluções para “desenrascar Portugal”:

  • “Não, apenas espero que sejam tomadas as decisões acertadas para salvar o país”;
  • “Primeiro apoiava os mais necessitados e a classe média, porque são os que mais precisam, e porque os da classe alta já têm recursos para se aguentarem, e nós não.”;
  • “É uma pergunta complicada, mas propunha a descida do IVA, mas se o fizéssemos não podíamos pagar os empréstimos ao estrangeiro.”;
  • “Medidas drásticas, como por exemplo cortes salariais das pessoas da alta sociedade”;
  • “Acho que isto é uma pouca-vergonha. Sou contra o rendimento mínimo, porque estamos a trabalhar para quem não trabalha. Eu reduzia os ordenados e aumentava só para mim”;
  • “Acho que não temos solução à vista, ainda”.

CarolinaD. Vitória


As nossas soluções de combate à crise.

Para combater a crise, nós arranjámos medidas bastante eficazes:

  • Apostar na produção agrícola nacional: cereais, vinho, fruta, legumes, café, azeitona, etc;
  • Apostar na produção global nacional: a nível agrícola, marítimo, monetário, social, e de todos os bens alimentares;
  • Portugal possui uma excelente costa marítima, e dela podíamos aproveitar não só o peixe, como a energia e os minerais;
  • Apostar nos recursos humanos: devia-se fomentar a educação
  • Cortes no rendimento mínimo e anulação do mesmo quando ao 1º trabalho recusado;
  • Reduzir o número de horas de trabalho para que outras pessoas, possivelmente desempregadas, possam ocupar outros turnos;
  • Todos os cidadãos que se encontram detidos deviam trabalhar, mas sempre com vigia;
  • Comercializar a 90% os produtos nacionais e consequentemente diminuir as exportações;
  • Apostar nas importações, de modo a que as mesmas superem as exportações;
  • Apostar ainda mais no turismo, a todo o país, mostrando todos os costumes, tradições, modos de vestir, a gastronomia aos estrangeiros; não construir demasiados hotéis de luxo, mas sim algo típico da região;
  • Apostar na cultura, fomentando os museus, os teatros, as Igrejas, as escolas, universidades, bibliotecas;
  • Baixar um pouco mais o IVA e a Euribor;
  • Apostar nos recursos naturais: Portugal tem excelentes condições para produzir energia a partir dos recursos naturais, desde o mar, o vento, sol, da terra;
  • Diminuir o tempo de publicidade nas estações da televisão e arriscar os debates e programas culturais;
  • Criação de programas escolares completamente diferentes, mais rígidos, arrojados e trabalhados;
  • Algumas modificações do código do trabalho;
  • Criação de instituições de apoio a animais, crianças, idosos e sem-abrigo;
  • Viagem de 1 mês, durante todas as regiões do país, de metro, para estudo e visita às populações;
  • Reduzir os gastos do Estado, desde carros, mansões, roupas; etc;
  • Expulsões de todas as comunidades que não são naturais do país, a partir do momento em que cometem algum crime;
  • Apostar mais na limpeza do país, desde colocações de caixotes de lixo, reciclagem, limpezas, em todos os locais;
  • Modificações do código penal.

Conclusão.

Gostámos imenso de realizar este trabalho, pois pudemos expressar algumas medidas de apoio ao País. Apenas esperamos que a situação melhore, nós tentaremos fazer os possíveis para contribuir com uma pequena parte, desde poupar a trabalhar, e acreditamos positivamente que com esforço e dedicação esta luta terá belos frutos. Mas para isso temos todos de contar uns com os outros. Agradecemos ao professor de nos ter dado esta fabulosa oportunidade de nos exprimirmos e de certa forma, ajudar o País.

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